O impasse sobre as negociações salariais dos funcionários da CG Solurb Soluções Ambientais — empresa responsável pela gestão da limpeza urbana e pelo manejo de resíduos sólidos de Campo Grande — continua. Sem acordo, o reajuste deve ser definido pela Justiça do Trabalho.
Nesta segunda-feira (21), o presidente do STEAC/MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul), Ton Jean Ramalho, informou ao Midiamax que não houve acordo com a empresa.
“As negociações ocorrem desde junho, porém, não teve um avanço entre as partes. Durante as assembleias, decidiu-se encaminhar para a Justiça do Trabalho dar a resposta de quanto será o reajuste salarial da categoria da limpeza urbana de Campo Grande”, explica.
No último dia 9, a empresa afirmou à reportagem que o pedido de reajuste de 15% solicitado pelos trabalhadores da concessionária “é completamente fora da realidade”.
A empresa também destacou que o valor solicitado “supera em muito os percentuais de reajuste aplicados nacionalmente e o próprio índice de aumento do salário mínimo”. Segundo a Solurb, a aplicação do percentual é “inviável e comprometeria o equilíbrio financeiro da concessionária”.
Sem acordo entre as partes, agora é necessário esperar que a Justiça do trabalho intervenha. “Vamos seguir a regra do jogo. O sindicato não irá fazer nada que não esteja na lei. Nosso advogado esteve na base orientando, esclarecendo o passo a passo dessa caminhada”, afirma.
O presidente do STEAC/MS também observa que a categoria necessita de resposta breve sobre o reajuste. “Espero que isso possa acontecer já na primeira instância, que já se resolva, porque a categoria precisa de uma resposta o mais rápido possível. A data-base é em junho. Já estamos chegando na última etapa do mês de julho sem o reajuste”, observa.
Risco de paralisação?
Apesar do impasse nas negociações, o sindicato garante que os direitos da categoria estão assegurados. “Qualquer reajuste acordado será retroativo a junho, respeitando a data-base”, diz Ton.
Questionado sobre uma possível interrupção dos serviços, o sindicato informou que, a princípio, não há previsão de paralisação. No entanto, caso a categoria delibere por greve em assembleia, o procedimento seguirá todos os trâmites legais. Isso inclui aviso prévio de 72 horas e protocolo nos órgãos competentes, a fim de minimizar os impactos à população.
Ao Jornal Midiamax a Solurb informa que, ‘até o presente momento, não foi oficialmente comunicada sobre qualquer decisão judicial relacionada à negociação do reajuste salarial dos colaboradores”. A empresa também justifica que acompnha o assunto com atenção e aguarda uma reunião com o Sindicato representante da categoria para esclarecimentos. Confira a nota na íntegra:
“A Solurb informa, que até o presente momento, não foi oficialmente comunicada sobre qualquer decisão judicial relacionada à negociação do reajuste salarial dos colaboradores.
Ressaltamos que seguimos acompanhando o assunto com atenção e aguardamos uma reunião com o Sindicato representante da categoria para maiores esclarecimentos.
Reforçamos nosso compromisso com a valorização dos profissionais e com a manutenção do diálogo aberto e transparente com todas as partes envolvidas”.
*Matéria editada às 16h14 para acréscimo de informações.
Sabe de algo que o público precisa saber? Fala pro Midiamax!
Se você está por dentro de alguma informação que acha importante o público saber, fale com jornalistas do Jornal Midiamax!
E pode ficar tranquilo, porque nós garantimos total sigilo da fonte, conforme a Constituição Brasileira.
Fala Povo: O leitor pode falar direto no WhatsApp do Jornal Midiamax pelo número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Se preferir, você também pode falar com o Jornal direto no Messenger do Facebook.
***