Na terça-feira (22), moradores da região da avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, devem ouvir tiros. O barulho do disparo de 17 tiros deve acontecer a partir das 10h30, devido à cerimônia no CMO (Comando Militar do Oeste).
Mas não é preciso receio, visto que os tiros não são de verdade. A cerimônia de ‘Salva de Gala’ vai realizar 17 tiros de obuseiro, que não oferecem risco à população. O intuito é apenas recepcionar o receberá o Chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro.
A salva de gala é uma das principais honrarias oferecidas a autoridades militares e aos Chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário Federal, desde o início da República. O número de tiros é convencionado de acordo com a hierarquia dos homenageados.
Salva de Gala
Conforme o Exército, o número ímpar de tiros surgiu da necessidade de não se deixar dúvidas na contagem dos disparos. Na Inglaterra, a salva real era de 100 tiros, ou de cem mais um, como margem de segurança. Com o passar do tempo, o número de tiros disparados pelos canhões e mosquetes passou a caracterizar a consideração que merecia o visitante estrangeiro que chegasse a uma instalação militar.
O Centro de Comunicação Social do Exército também informa que, no Brasil, durante o Império, assim como na Inglaterra, o imperador fazia jus à salva de 101 tiros. A salva de 21 tiros, a maior depois da oferecida ao imperador, era destinada à imperatriz, à família real e aos arcebispos e bispos em suas dioceses.
Com o advento da República, a salva de 21 tiros passou a ser privativa dos presidentes da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Foi em 1983, no governo de João Baptista Figueiredo, que a execução das salvas de gala tomou a forma atual.
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