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Cotidiano

Quase 200 locais: Campo Grande oferece internet grátis, mas wi-fi público tem riscos

Veja onde encontrar acesso à internet sem custos na cidade e entenda quais são os perigos da rede pública
Gustavo Henn -
Imagem ilustrativa. (Foto: Reprodução/Freepik)

É quase impossível ficar sem internet por muito tempo durante os dias atuais. Para trabalho, estudo, comunicação, lazer ou outra atividade, a conexão on-line já virou parte essencial da rotina das pessoas.

E quando os dados móveis — conhecidos também como 3G, 4G ou 5G, a depender da potência — não são uma alternativa, seja por sinal ruim, seja até pela ausência de um plano particular de internet, surge outra opção: o wi-fi gratuito.

Em , existem, atualmente, quase 200 pontos de internet pública espalhados pela cidade e pelo distrito de Rochedinho. A iniciativa faz parte do programa Conecta Campo Grande, da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação), que oferece 185 redes gratuitas. Além disso, há outras medidas implementadas pelo programa, como:

  • Fala Campo Grande – plataforma para receber sugestões, críticas, elogios dos cidadãos, além de poder solicitar serviços.
  • Aplicativos on-line – ferramentas de serviços públicos como CCZ On-line, Portal do Cidadão, Portal +Obras, etc.
  • Participa Campo Grande – plataforma para acompanhar ações feitas pela Prefeitura.

Mais informações sobre o Conecta Campo Grande estão disponíveis no site do projeto, clicando neste link.

Onde estão localizados os pontos de internet pública em Campo Grande?

Apesar de apenas 103 dos 185 pontos de internet estarem disponíveis para consulta no site do programa, a Agetec detalha a presença deles por toda a Capital.

A maioria dos pontos está em UBS (Unidades básicas de Saúde), praças e parques, além do cruzamento de ruas e avenidas do Centro da cidade. Confira a lista completa de locais com internet gratuita:

A Agetec ainda afirma que define os locais a partir de solicitações e estudos técnicos, com prioridade para áreas de grande circulação. O programa ainda terá atualização que prevê a ampliação das redes de wi-fi.

Além dos pontos oferecidos pela Prefeitura, há também outros estabelecimentos que permitem o acesso ao wi-fi, como o . O local possui redes na parte interna, nos pisos 1 e 2 e na primeira expansão.

Como se conectar ao wi-fi gratuito?

Assim, para acessar as redes do Conecta Campo Grande, o cidadão deve seguir os seguintes passos:

  1. Vá até o local com ponto de internet gratuito;
  2. Faça o cadastro na rede Conecta Campo Grande;
  3. Preencha os campos de login e senha na ferramenta de wi-fi do dispositivo, com os dados cadastrados.

Já para o acesso da internet no Shopping Campo Grande, as pessoas também devem fazer o cadastro e o login na rede wi-fi do local. O estabelecimento utiliza a tecnologia Mash, que analisa onde o cliente está e oferece o ponto de internet com melhor conexão.

Qual a velocidade da internet?

A Agetec informa que a rede de wi-fi oferece link de 1 GB por segundo, com velocidade média de 50 MB por usuário. No entanto, a rapidez da conexão pode variar por inúmeros fatores, como distância do ponto de origem, capacidade do aparelho e número de pessoas conectadas à rede.

Quais os riscos de se conectar ao wi-fi público?

Apesar dos benefícios, o fato de se conectar a uma rede de internet pública também pode ser perigoso em algumas ocasiões. É o que alerta Adriano Vallim, head de Análise Forense e Resposta a Incidentes (DFIR) — profissional que lidera equipes de investigação a ciberataques.

Ele explica que, em um wi-fi aberto, um invasor pode capturar o tráfego de dados, usar scripts para infectar o dispositivo com malware ou, no pior dos casos, realizar tentativas de invasão direta.

“Muitas vezes, os acessos roubados incluem credenciais de serviços como Gmail e iCloud, mas também podem incluir senhas de sistemas corporativos. Assim, além dos impactos pessoais, pode comprometer dados sensíveis da empresa e abrir brechas para ataques mais sofisticados e perigosos”, conta Adriano.

Um dos métodos mais usados pelos criminosos é o ataque Man in The Middle (ou Homem no Meio), por exemplo. O especialista afirma que, neste , o hacker intercepta o tráfego de dados entre o usuário e a rede, recebendo todas as informações do dispositivo. Desse modo, o criminoso pode visualizar tudo que a vítima usa, como os acessos bancários, câmeras e microfones, inclusive podendo gravar áudios e tirar fotos.

Quais cuidados tomar para se prevenir de ciberataques?

Adriano conta também quais possíveis medidas os usuários podem tomar para evitar investidas de cibercriminosos. Ele diz que não há uma maneira clara de identificar qual rede de wi-fi é segura, portanto, deve-se evitar esse tipo de conexão.

Porém, o especialista lista uma série de cuidados essenciais para manter os dados e as informações pessoais seguras quando conectado à internet pública:

  • Evitar links desconhecidos: o cérebro deve ser mais rápido que o dedo. O usuário deve avaliar cuidadosamente antes de sair clicando pela tela.
  • Atualizações dos dispositivos: os fabricantes dos sistemas operacionais dos dispositivos enviam correções de segurança para evitar as principais vulnerabilidades. Por isso, mantenha o dispositivo atualizado.
  • Instalação de aplicativos: não instale aplicativos desnecessários. Ainda que estejam nas lojas oficiais, eles podem tornar seu dispositivo vulnerável ou já ter algum malware.
  • Atenção com golpes: criminosos parecem confiáveis e tentam enganar a vítima. Então, jamais forneça tipo de informação algum sem ter certeza de quem está realmente falando com você.

Adriano ainda salienta que qualquer promessa ‘milagrosa’ ou proposta perfeita é extremamente perigosa e frequentemente utilizada em golpes. “Antes de tomar uma decisão, procure conversar com algum amigo que também goste de estar atualizado sobre crimes e golpes digitais. Essa simples pausa já vai ser a chave para o sucesso com a técnica do ‘cérebro mais rápido que o dedo’”, completa.

*Com supervisão de Guilherme Cavalcante.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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