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Cotidiano

Pesquisa aponta aumento da cesta básica em Dourados pelo sexto mês consecutivo

De 13 produtos, 10 tiveram aumento de preço, conforme levantamento do curso de Ciências Econômicas da UFGD
Marcos Morandi -
Batata é um dos três produtos que não tiveram reajuste. (Foto: Marcos Morandi, Midiamax)

O valor da cesta básica em Dourados apresentou um aumento de 1,01% em junho de 2025, em comparação com maio, segundo pesquisa do curso de Ciências Econômicas da (Universidade Federal da Grande Dourados). Com isso, o custo da cesta básica chegou a R$ 746,51, equivalente a 49,18% do salário mínimo.

Dos 13 produtos que compõem a cesta básica, 10 tiveram aumento de preço, com destaque para a margarina (12,08%), óleo de (8,73%) e café (7,74%). Café e pão francês acumulam alta pelo sexto mês seguido.

Apenas batata, e arroz apresentaram queda nos preços. No acumulado do ano, a cesta básica em Dourados já registra um aumento de 14,22%.

A pesquisa também apontou uma variação de até R$ 131,13 (15,82%) nos preços dos mesmos produtos entre diferentes supermercados, reforçando a importância da pesquisa de preços antes das compras.

Impacto e recomendações

O aumento contínuo dos preços da cesta básica em Dourados, com um acumulado de 14,22% nos seis primeiros meses do ano, é um fator preocupante para os consumidores.

A pesquisa destaca a importância de realizar um levantamento de preços antes de ir às compras, pois há diferenças significativas entre os supermercados.

Em junho, a variação de preços entre diferentes estabelecimentos chegou a R$ 131,13, ou 15,82%. A sugestão é também acompanhar as pesquisas realizadas pelo Procon local, que detalham os preços praticados por cada estabelecimento.

Cenário nacional

Em junho de 2025, registrou o maior preço da cesta básica no Brasil (R$ 882,76), seguida por Florianópolis (R$ 867,83) e (R$ 843,27). No mês anterior, essas mesmas capitais apresentaram os maiores preços.

Em 11 das 17 capitais pesquisadas, houve diminuição no valor da cesta básica em junho. Entretanto, São Paulo (R$ 882,76) lidera como a capital com a cesta básica mais cara, seguida por Florianópolis e Rio de Janeiro.

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