Para a CNBB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, instituição ligada à Igreja Católica, o costume de se alimentar com peixe no período da quaresma tem a ver com a forma de praticar o jejum e a abstinência. Isso basta e motiva euforia entre os comerciantes que negociam peixes e frutos do mar, em Campo Grande.
Na manhã desta quarta-feira (5), o Jornal Midiamax visitou o comércio de pescado e, num deles, a peixaria do Matias, na Vila Progresso, foi possível notar que o movimento já havia agradado o dono, Antônio Matias.
Ele disse que ao menos 100 clientes tinha ido lá atrás de produtos tidos como “baratos” e alguns “caros”, uma rotina comum entre os consumidores de pescado, afirmou o comerciante.
Matias disse que a clientela é diversificada na hora de por a mão no bolso. Há quem procura a peixaria já sabendo que deva gastar quantias que superam a casa dos R$ 200 na compra de um atum, por exemplo.
Já os clientes modestos optam por uma costela de pacu, que custa entre R$ 27,00 e R$ 45,00. “É relativo, tem gente que quere o mais caro, outros nem tanto”, afirmou Antonio Matias.

No mercado do pescado é assim que funciona: os preços dos peixes podem variar de acordo com a espécie e também o local de compra.
Em Campo Grande, é possível negociar um filé de salmão a R$ 115,00 o quilo ou R$ 230,00 pelo quilo do bacalhau. Pacu e costela de tilápia que varia de R$ 20,00 a R$ 40,00.
“É relativo a questão do preço na hora da procura pelo pescado. Temos clientes certos que já sabem dos custos”, disse Antônio Matias.
O comerciante, pelo que disse, está esperançoso com o período. Tanto que ele revelou ter mercadoria na peixaria e preserva ainda outro tanto de reserva, em outro espaço.
A quarta-feira de Cinzas comemorada nesta quarta, marca o fim do Carnaval e o começo da quaresma. Neste período, os cristãos não comem carne vermelha ou de aves nas refeições. Já comer peixe é o recomendado.
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