A chuva de meteoros Eta Aquariids, um espetáculo celeste originário dos detritos do famoso Cometa Halley, alcançará seu ápice de atividade entre os dias 4 e 6 de maio de 2025, proporcionando excelentes condições de observação para os entusiastas da astronomia.
De acordo com o Dr. Marcelo de Cicco, coordenador do projeto Exoss, iniciativa apoiada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI), o período mais propício para avistar os rastros luminosos deixados pela entrada desses fragmentos na atmosfera terrestre será entre as 2h e 4h da manhã. Para otimizar a experiência, os observadores devem direcionar seu olhar para a porção leste do céu.
Uma condição favorável para a observação nos primeiros dias de maio é a ausência da interferência lunar. Conforme explica o astrônomo, a Lua se porá antes do amanhecer até o dia 6, permitindo um céu mais escuro. Contudo, a partir do dia 7, a luminosidade do nosso satélite natural poderá prejudicar a visualização dos meteoros.
Dicas para observação
Para quem deseja testemunhar a chuva de meteoros Eta Aquariids, a recomendação é buscar um local com baixa poluição luminosa, afastado das luzes urbanas. Acomodar-se confortavelmente, seja em uma cadeira reclinável ou outra superfície, e contemplar a metade inferior do céu, na direção da constelação de Aquário, é o ideal.
Enquanto no Hemisfério Norte, em condições ideais, estima-se ser possível observar entre 10 e 15 meteoros por hora, o Hemisfério Sul, especialmente as regiões tropicais, oferece um palco ainda mais privilegiado. As noites mais longas e a maior elevação do radiante (ponto de origem dos meteoros) no céu intensificam o espetáculo.
O Dr. de Cicco também destaca a possibilidade de avistar os chamados “earthgrazers” – meteoros que surgem longos e brilhantes, especialmente quando o radiante está próximo da linha do horizonte.
Herança do Cometa Halley
As chuvas de meteoros são fenômenos luminosos resultantes da entrada de meteoroides – fragmentos de cometas ou asteroides – em alta velocidade na atmosfera terrestre. No caso específico da Eta Aquariids, sua ligação com o renomado Cometa Halley é direta.
“Cada meteoro da Eta Aquariids é um pedacinho do Cometa Halley, que visita o Sistema Solar a cada 76 anos. Ao entrarem na atmosfera, esses fragmentos se incendeiam, criando os característicos traços de luz que observamos”, elucida o astrônomo.
Geralmente pequenos, variando de partículas de poeira a pequenos pedregulhos, os meteoroides costumam queimar rapidamente ao cruzar a atmosfera. [Com informações do Observatório Nacional]
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