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Cotidiano

Para ‘salvar’ retrovisores, carros vão parar em calçadas da Rua da Divisão

Acidentes são constantes em trecho com alta velocidade e sem estacionementos
Priscilla Peres, Liana Feitosa -
Carros em calçadas (Foto: Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

Veículos em alta velocidade, dificuldade para atravessar, acidentes contantes e falta de local para estacionar são alguns problemas enfrentados por quem mora ou trabalha no prolongamento da Rua da Divisão, em .

No trecho entre a Rua Santa Quitéria e a , moradores relatam que os problemas são constantes, já que as calçadas são tomadas pelo mato, os veículos trafegam em alta velocidade e quem precisa estacionar ou atravessar têm bastante dificuldade.

Cristian Morel mora na região desde 2017 e tem um na Rua da Divisão. Ele conta que recentemente já viu vários retrovisores sendo levados de veículos que estacionam por ali. “Já bateram na minha moto nova estacionada aqui na frente”, conta.

Devido à situação, os veículos estacionam em cima da calçada para evitar acidentes, mas mesmo assim, eles acontecem. “Aqui falta um redutor de velocidade, porque o pessoal corre muito e o quebra-molas fica longe”, contra Cristian.

Acidentes são constantes (Foto: Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

Alagamentos constantes

Em outro ponto da Rua da Divisão o problema é diferente. Quem mora ou trabalha próximo a condomínios, convive com os alagamentos. Quando chove, além de invadir comércios, a água chega a danificar veículos que se arriscam no local.

A proprietária de uma loja de materiais para construção, de 51 anos, relata que mora no há 34 anos, e tem comércio na Rua da Divisão há mais de duas décadas. Ela relata que a situação vista pela reportagem durante a chuva sempre foi assim, e que, quando a chuva acaba, precisa lavar a porta do comércio para se livrar do bairro, se não os clientes não entram e nem saem.

“Toda vida foi desse jeito, a água vem até aqui na minha calçada e enche de barro. Isso aqui é uma situação precária, os clientes não conseguem entrar e nem sair. Parou essa água, vem a terra, aí é muita poeira. Precisa lavar até o asfalto para conseguir tirar [o barro], se não acaba com a loja. Todos os comerciantes ficam lavando as calçadas”.

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