Pacientes registraram uma alta demanda por atendimentos na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino na tarde desta quarta-feira (21). Lotada, principalmente de idosos e crianças, o cenário era de muitas pessoas em pé e aguardando fora da unidade para evitar aglomerações.
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A prestadora de serviços gerais, Nayara de Paula Ferreira, de 32 anos, procurou a unidade após sentir sintomas fortes de gripe. Ela relata que ao chegar, encontrou um cenário bastante agitado e uma espera cansativa pela triagem e consulta.
“Tem gente desde às 9h da manhã aqui sem atendimento, foi informado que tem só dois médicos atendendo. Bastante idosos e crianças chorando, um entra e sai da sala da assistência social, de pessoas reclamando por falta de atendimento”, descreve Nayara.
Outra paciente, que não quis ser identificada, relatou que voltou na unidade nesta quarta-feira (21), após sofrer uma piora em seu quadro de saúde. Ela relata que esteve no local ontem, após sofrer um acidente de carro e bater a cabeça e o peito.
“Vim ontem, mas não pediram nem raio-X e falaram que, piorando era pra eu voltar, e aqui estou. Minha cabeça ainda doi e meu peito [está doendo] mais que ontem. Tem gente aqui desde às 10h da manhã, e até agora nenhum médico chama”.
UPAs operam próximas ao limite
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), informou que a UPA Coronel Antonino opera, nesta quarta-feira, com escala médica completa, tendo recebido apoio da equipe médica móvel no início da tarde de hoje, contrariando o relato dos pacientes.
Além disso, foi informado que as unidades de urgência e emergência vêm operando próximas do limite de atendimento, principalmente devido ao aumento expressivo de casos de síndromes respiratórias, o que impacta diretamente no tempo de espera. “A Secretaria reforça que segue monitorando permanentemente a situação e adotando medidas para garantir a assistência à população’, diz a nota.
Os atendimentos também são realizados de acordo com a classificação de risco, definida no momento da triagem, conforme o quadro clínico de cada paciente, reforça a secretaria.
O sistema de classificação de risco segue os seguintes critérios:
- Vermelho: atendimento imediato, destinado a casos gravíssimos, na maioria das vezes trazidos por serviços de socorro como o SAMU e o Corpo de Bombeiros;
- Laranja: casos graves, com tempo máximo de espera de até 30 minutos;
- Verde e Azul: casos de baixo ou nenhum risco iminente à vida, com tempo de espera que pode chegar até quatro horas, conforme protocolo.
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