O número de espécies de animais silvestres encontradas em áreas florestais da Suzano em Mato Grosso do Sul aumentou 44,2% em um ano. Segundo a indústria produtora de celulose, 202 novas espécies foram registradas no Estado em 2024, inclusive 11 em risco de extinção.
Para a empresa, este resultado “atesta as boas práticas de manejo florestal e a eficiência das ações de conservação da biodiversidade adotadas”. Em 2023, os monitoramentos encontraram 140 espécies de animais da fauna regional e migratória. Além disso, a empresa catalogou 136 novas espécies de plantas do Cerrado.
Desde o início do monitoramento, já são mais de 1,2 mil espécies registradas, sendo 47 ameaçadas de extinção. As 202 catalogadas no último levantamento, são: 167 aves, 24 mamíferos, sete anfíbios e quatro répteis. Entre os animais em risco de extinção estão o cervo-do-pantanal, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, perna-amarela, maçarico-de-sobre-branco, lobo-guará e gato-mourisco.
Teve até ave da Groelândia viajando por MS e parando em área florestal da Suzano. O maçarico-de-sobre-branco (Calidris fuscicollis) e o maçarico-de-perna-amarela (Tringa flavipes), são espécies ameaçadas da região neárticas, que inclui América do Norte e Groelândia.
O programa de conservação da Suzano é uma parceria com o ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), o Projeto Canastras e Eucaliptos. A empresa matem em MS 1,136 milhão de hectares de áreas florestais, dos quais 327 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade.
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