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Cotidiano

Mutirão de cirurgias para correção de polidactilia segue até dia 5 em Campo Grande

Pacientes que identificarem a necessidade de avaliação podem procurar uma unidade de saúde para consulta
Karina Campos -
mutirão
O mutirão realiza a reavaliação médica dos pacientes cadastrados no Sisreg (Divulgação, Sesau)

A (Secretaria Municipal de Saúde) e a (Fundação Oswaldo Cruz) realizaram na última quarta-feira (28), na USF (Unidades de Saúde da Família) Moreninha III, o inédito de cirurgias para correção de polidactilia — caracterizada pela presença de dedos extras nas mãos ou nos pés.

O atendimento especializado segue até dia 5 de junho, com atendimentos programados em cinco unidades de saúde de : Moreninha III, Serradinho, Paulo Coelho, Santa Emília e Coophavilla II.

A pasta ressalta que os pacientes que identificarem a necessidade de avaliação podem procurar sua Unidade de Saúde de referência, onde passarão por triagem, consulta médica e, se indicado, serão inseridos no fluxo para o procedimento.

Teleconsulta

Ao todo, 31 pacientes são cadastrados no Sisreg para esse procedimento, incluindo moradores da Capital e do interior do Estado. Para os pacientes de outros municípios, foi realizado um processo de teleconsulta, que possibilitou a avaliação prévia, evitando os deslocamentos e proporcionando mais conforto e segurança.

“Hoje achava que seria só uma consulta, e saímos com a cirurgia feita. Foi maravilhoso, do começo ao fim. Todos trataram meu filho com muito carinho. Só tenho gratidão”, relata Kemily da Silva Lopes, mãe de um menino de cinco anos que realizou o procedimento logo no primeiro dia da ação.

O mutirão realiza a reavaliação médica dos pacientes cadastrados no Sisreg para o procedimento, e, quando indicado, realizar a cirurgia diretamente nas unidades de saúde. Nos casos em que o procedimento exige maior complexidade, o paciente é imediatamente encaminhado para continuidade do tratamento na rede hospitalar.

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“Os médicos de família e comunidade, dentro dos programas de residência e com qualificação, estão aptos a realizar esse tipo de cirurgia de baixa complexidade nas unidades. Isso otimiza os fluxos, evita deslocamentos desnecessários e garante um atendimento mais humanizado e ágil”, explica Tulio Tadeu, médico da Fiocruz.

Kemily da Silva Lopes e filho que realizou a cirurgia (Divulgação, Sesau)

Casos em crianças

Larissa Missirian, médica e coordenadora de regulação da Sesau, salienta que a maior parte dos casos é de crianças. “É a primeira vez que realizamos em Campo Grande, um mutirão específico para polidactilia. Todos os pacientes estão passando por uma avaliação criteriosa. Quando a cirurgia é possível no ambiente da Atenção Primária, ela já é feita ali mesmo. Nos casos em que há necessidade de uma abordagem mais complexa, o encaminhamento é feito diretamente para a rede hospitalar, sem burocracia e com todo o acompanhamento necessário”.

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