Com a chegada de uma nova frente fria a Mato Grosso do Sul, antes mesmo do início oficial do inverno, a incidência de doenças respiratórias volta a preocupar. A queda nas temperaturas, aliada à maior circulação de vírus em ambientes fechados, tende a agravar ainda mais o cenário epidemiológico, especialmente diante da emergência em saúde pública decretada em abril em Campo Grande.
Em todo o Estado, os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) somam 2.708 infecções e 203 mortes causadas pela doença. Entre os casos confirmados, 586 foram de Influenza, resultando em 68 óbitos, a maioria entre pacientes hospitalizados, de acordo com dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Idosos e crianças são os mais afetados
Os idosos representam o grupo mais vulnerável: 48,7% das internações ocorreram nessa faixa etária, e 79,4% dos casos evoluíram para óbito. Crianças de 1 a 9 anos também foram bastante afetadas, concentrando 26,8% das internações por SRAG.
Diversos fatores contribuem para esse aumento, principalmente o frio e o confinamento em locais fechados. Por isso, é essencial que a população se vacine para evitar formas graves da gripe e de outras infecções respiratórias. Gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes, reforça importância da vacina, sobretudo entre os grupos de risco.
“A baixa cobertura vacinal é um risco real à saúde pública. Estamos reforçando ações para que a vacina chegue até onde as pessoas estão. A prioridade é proteger os mais vulneráveis”, afirma.
Em Campo Grande a vacinação contra a Influenza está liberada para toda a população.
Cuidados para prevenir doenças respiratórias
Além da vacinação, medidas simples podem ajudar a evitar doenças como gripe, resfriado, sinusite, asma, bronquite, rinite alérgica e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Entre as recomendações estão:
Higienizar as mãos com frequência
- Evitar ambientes fechados e sem ventilação
- Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar
- Beber bastante água
- Manter uma alimentação saudável
- Não fumar
- Praticar atividades físicas regularmente
Quando buscar ajuda médica?
Embora os sintomas variem, tosse (com ou sem secreção), congestão nasal, coriza e febre são sinais comuns das infecções respiratórias. Em casos de febre alta, falta de ar ou dor no peito, é fundamental procurar atendimento médico quanto antes.
A SES reforça que o monitoramento segue constante e alerta para que a população esteja atenta aos primeiros sinais das doenças, especialmente durante as oscilações de temperatura.
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