As vendas do comércio varejista de Mato Grosso do Sul apresentaram ligeiro avanço de 0,1% na série com ajuste sazonal em junho de 2025, na comparação com o mês anterior (0,9%). Isso significa que houve aumento real nas vendas em junho, em relação ao mês de maio deste ano.
Ou seja, o avanço de 0,1% não é um reflexo de um evento ou data comemorativa. Por outro lado, na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista registrou queda de 0,9% em relação a junho de 2024 e no acumulado no ano (-0,3%). Quando considerada a variação acumulada em 12 meses, o índice sem ajuste sazonal ficou em 0,8%.
Nos dados coletados sem ajuste sazonal, os valores apresentados são brutos, ou seja, os números apresentam todas as variações que ocorreram no período.
Esses resultados constam na Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta quarta-feira (13).
O estudo produz indicadores sobre o comportamento do comércio varejista, investigando a receita bruta de revenda nas empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas cuja atividade principal seja o comércio varejista.
Considerando mais setores do comércio varejista
No comércio varejista ampliado, também houve registro de queda. Essa avaliação inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
O volume de vendas nesse grande grupo teve queda de 1,5% na série com ajuste sazonal. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado registrou queda de 1,9%. No volume acumulado no ano, o índice ficou em 0,3% e, em 12 meses, a queda foi de 1,4%.
Assim, os dados indicam crescimento real, porém tímido, em relação ao mês anterior, mas que ainda não é suficiente para recuperar as perdas em relação ao ano passado e no acumulado do ano.
Nacionalmente, na passagem de maio para junho de 2025, o comércio varejista teve predominância de resultados negativos na série com ajuste sazonal, atingindo 14 das 27 unidades da Federação.
Já MS pressionou positivamente o índice do comércio varejista do país. Ao todo, 7 estados tiveram resultados positivos e, figurando nas três primeiras posições entre as regiões com melhores resultados, estão: Goiás (2,1%), Espírito Santo (1,3%) e Mato Grosso do Sul (1,2%).
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