Mato Grosso do Sul registrou 923 óbitos por infarto agudo do miocárdio e 450 por AVC (acidente cardiovascular), no período entre janeiro e setembro de 2025, conforme dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde). No ano de 2024, foram contabilizadas 1.727 mortes por infarto e 737 por AVC.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares, especialmente o infarto agudo do miocárdio, seguem sendo a principal causa de mortalidade no Brasil. Apenas no primeiro semestre de 2025, foram registrados 1,6 milhão de atendimentos ambulatoriais relacionados ao infarto, conforme dados do SUS (Sistema Único de Saúde).
✅ Clique aqui para seguir o Jornal Midiamax no Instagram
Em 2024, o número de atendimentos foi de 2,9 milhões e, em 2023, 2,6 milhões. Já em relação aos procedimentos hospitalares, foram realizados 93.257 no primeiro semestre de 2025, 177,7 mil em 2024 e 168,8 mil em 2023. Quanto aos óbitos por infarto, eles somaram 94.008 em 2023 e 93.641 em 2024.
Em escala global, conforme os dados mais recentes divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 19,8 milhões de pessoas morreram em decorrência de doenças cardiovasculares, o que representa aproximadamente 32% de todas as mortes no mundo. Além disso, os dados revelam que 85% destes óbitos foram causados por infarto e AVC, sendo que mais de três quartos ocorreram em países de baixa e média renda.
Casos de AVC
Entre 2023 e junho de 2025, o Ministério da Saúde investiu R$ 949,2 milhões para custear procedimentos ambulatoriais e hospitalares. No ano passado, foram registrados 196,3 mil atendimentos hospitalares e 1 milhão de atendimentos ambulatoriais.
No ano de 2023, foram contabilizados 196,5 mil atendimentos hospitalares e 853,4 mil ambulatoriais. Quanto aos óbitos por AVC, foram registrados 33.759 em 2023 e 192.220 em 2024.
Importância da acreditação hospitalar
A acreditação hospitalar em casos de doenças cardiovasculares é fundamental para a melhoria da qualidade do atendimento em saúde, especialmente em situações críticas como a identificação precoce do infarto agudo no pronto atendimento.
Conforme o gerente-geral de Operações da ONA (Organização Nacional de Acreditação), Gilvane Lolato, a acreditação exige a adoção de protocolos clínicos baseados em evidências, como o protocolo de dor torácica, que auxilia os profissionais a reconhecerem rapidamente os sinais e sintomas do infarto e a tomarem decisões ágeis e eficazes.
“Um dos protocolos, nos hospitais acreditados, determina que o eletrocardiograma seja realizado em até 10 minutos após a chegada do paciente com dor no peito. Essas medidas salvam vidas”, enfatiza.
Gilvane destaca ainda que instituições acreditadas promovem uma cultura de segurança, com foco na redução de diagnósticos perdidos ou tardios, uso de checklists e fluxos clínicos padronizados, além de uma comunicação eficiente durante as transições de cuidado entre o pronto-socorro e a cardiologia.
“É importante que as instituições capacitem frequentemente suas equipes multidisciplinares, para que possam reconhecer os principais sintomas e sinais de infarto ou AVC, agir com rapidez e segurança e evitar falhas de comunicação entre os profissionais atuantes”, finaliza.
💬 Fale com os jornalistas do Midiamax
Tem alguma denúncia, flagrante, reclamação ou sugestão de pauta para o Jornal Midiamax?
🗣️ Envie direto para nossos jornalistas pelo WhatsApp (67) 99207-4330. O sigilo está garantido na lei.
✅ Clique no nome de qualquer uma das plataformas abaixo para nos encontrar nas redes sociais:
Instagram, Facebook, TikTok, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads.
(Revisão: Dáfini Lisboa)