Mato Grosso do Sul fechou o mês de agosto com saldo de 2,7 mil novos cargos de empregos formais gerados no Estado, e queda no saldo do setor da agropecuária. Durante o período, foram registrados 35,5 mil admissões e 32,8 mil desligamentos. Os dados foram divulgados pelo Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), na tarde desta segunda-feira (29).
Em relação ao saldo por grande agrupamento econômico, o da agropecuária foi o único a fechar o mês com saldo negativo, com -175 postos. O setor de construção fechou o período com saldo de 1,1 mil, seguido pela indústria (650), serviços (571) e comércio (532).
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No Estado, o setor de serviços liderou as contratações, com 12,9 mil admissões. No entanto, o setor também registrou o maior número de demissões, com 12,3 mil desligamentos.
Na sequência, o comércio foi o segundo setor a realizar mais contratações (8,3 mil), seguido pela indústria (5,9 mil), agropecuária (4,8 mil) e construção (3,5 mil). Já em relação aos desligamentos, o comércio registrou 7,8 demissões, seguido pela indústria (5,2 mil), agropecuária (5 mil) e construção (2,4 mil).
Capital
Em Campo Grande, foram registradas 12,3 mil admissões e 11,7 mil desligamentos. A Capital sul-mato-grossense fechou o período com saldo de 645 postos. O setor de serviços liderou as contratações, com 5,9 mil admissões. Mas também registrou o maior número de desligamentos, com 5,9 mil demissões. O setor fechou o período com saldo de 18 postos.
O comércio foi o segundo a realizar mais contratações, com 3,6 mil admissões, seguido pela construção (1,3 mil), indústria (1,1 mil) e agropecuária (368). Em relação aos desligamentos, o comércio fechou o período com 3,3 mil demissões, seguido pela indústria (1,1 mil), construção (1 mil) e agropecuária (294).
A indústria foi o único agrupamento a fechar o mês de agosto com saldo negativo, com -18 postos. O comércio fechou com saldo positivo de 328, seguido pela construção (257) e agropecuária (74).
Dados nacionais
O Brasil registrou 147,3 mil novos empregos formais, resultado de mais de 2,2 milhões admissões e 2 milhões de desligamentos. No acumulado do ano, já foram criados 1,5 milhão postos, um crescimento de 3,18% em relação a dezembro de 2024. Desde janeiro de 2023, foram abertas 4.635.909 vagas com carteira assinada, totalizando 48.698.182 empregos formais no país.
O salário médio real de admissão em agosto de 2025 atingiu R$ 2.295,01, apresentando alta de R$ 12,70 (+0,56%) em relação a julho, quando estava em R$ 2.282,31.
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