Cerca de 100 alunos da escola rural José de Anchieta tiveram as aulas suspensas, pelo segundo dia consecutivo, por causa das péssimas condições de tráfego na estrada MS-340, na área rural de Bandeirantes, distante 68 quilômetros de Campo Grande. Além dos estudantes, produtores rurais também enfrentam diversos transtornos por conta do atoleiro.
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Conforme relato do produtor rural e presidente da Associação de Pais e Mestres da escola, Wandelor Oliveira, de 44 anos, o transtorno começou na quarta-feira (28), após o ônibus escolar atolar na estrada.
No final da manhã desta quinta-feira (29), o ônibus não conseguiu chegar à escola novamente, pois uma carreta acabou atolando na estrada, impedindo a passagem da condução. Sendo, os alunos tiveram que fazer o caminho de volta para casa.
“A MS-340 está abandonada. Fazem raspagem mas não fazem cascalhamento, daí quando chove fica o caos. O tráfego de caminhões pesados é constante devido ao transporte de insumos para as lavouras da região e sempre ocorrem incidentes com esses veículos ficando atravessados na via em decorrência da lama”, relata o produtor rural.
Segundo Wandelor, 100 alunos da escola rural, e mais 11 alunos do ensino médio, que são transportados até o município de Bandeirantes para estudar, foram prejudicados. “Fica prejudicado o estudante, pois perdem aulas e ficam com faltas. Depois trazem para casa atividades complementares que tem de resolver sem auxílio dos professores”.
O produtor rural José Augusto Rezende, de 60 anos, comenta que o problema não acontece apenas quando chove a estrada vira um lamaçal. Quando o tempo está firme, as pedras na via também causam prejuízos.
“Há duas semanas perdi um pneu por conta das pedras. Fui a Campo Grande e tive que trocar dois pneus. Os amortecedores traseiros estão com vazamento, mas vai ter que esperar um pouco. As pessoas estão tendo muito prejuízo com os carros. Frete também acaba saindo mais caro”, relata José Augusto.
A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) informou que uma equipe técnica foi enviada ao local para averiguar o problema. “Por causa da forte chuva, a pista ficou escorregadia em função do tipo de solo do local”, diz a nota.
A Prefeitura de Bandeirantes também foi procurada pela reportagem para solicitar esclarecimentos sobre as aulas, se permanecerão suspensas, mas também não obteve retorno. O espaço segue em aberto.
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