Faleceu nesta quinta-feira (4), aos 83 anos, o empresário Celso Poli, proprietário do Zagaia Eco Resort. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Bonito, município em que Poli atuou fortemente na fomentação do turismo local, e pela família do empresário.
Poli foi responsável por diversas contribuições que ajudaram a consolidar o município, distante 259 quilômetros de Campo Grande, como um dos principais destinos de ecoturismo do país.
“Ícone do empreendedorismo em Bonito. Exerceu papel fundamental para despertar o potencial turístico da região. Inteligente, afável, de conversa muito agradável. Condolências à família, que ele reunia e irradiava alegria em tê-los por perto”, lamentou o sócio-fundador do Jornal Midiamax, Carlos Naegele.
O velório acontece nesta quinta-feira (4), na Capela Jardim das Palmeiras, localizada na Avenida Tamandaré, em Campo Grande.
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Homem de ‘espírito alegre e acolhedor’
A família do empresário destaca que Poli dedicou sua vida ao trabalho, à família e à ‘construção de um legado que ultrapassa fronteiras’. Além disso, os familiares aproveitaram o momento para agradecer a todas as mensagens de solidariedade e carinho.
“Sua determinação e amor por Bonito foram fundamentais para ajudar a transformar o destino em uma das maiores referências em ecoturismo no Brasil e no mundo. Mais do que empresário, Celso Poli foi um homem generoso, de espírito alegre e acolhedor, que sempre acreditou no poder do turismo para unir pessoas, preservar a natureza e gerar oportunidades”, ressalta a família.
Empresário contribuiu com o ecoturismo local
O hotel Zagaia chegou a Bonito quando a cidade ainda ensaiava ser o principal destino de ecoturismo do país. Já atuando no ramo hoteleiro no Paraná, Celso decidiu investir em outra praça. Viajou o país inteiro em busca de um lugar promissor. Foi parar em Bonito e acreditou no lugar. Trouxe a família e defendeu a ideia.
Juntos, os Poli bateram o martelo. “Aqui ninguém carregou o pavio sozinho, toda a família se envolveu nesse projeto em que a gente quis fazer hotelaria dessa forma diferente, com acolhimento humano”, contou Celso, em entrevista ao Jornal Midiamax em 2015.
O lote de 60 hectares onde está o Zagaia foi escolhido a dedo. Nenhuma árvore precisou ser derrubada, muito pelo contrário: a família plantou pomar, construiu um lago com peixes e buscou se alinhar o máximo possível com a ideia do ecoturismo.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)