Moradores da Vila Nhanha denunciam terreno localizado na esquina da Rua Travessa do Touro e da Avenida Ernesto Geisel, que virou depósito de lixo. Além do lixo espalhado, vizinhança também teme a segurança, pois há relato de usuários em situação de rua utilizando o espaço para guardar fiação roubada.
No local, foi encontrado uma grande quantidade de lixo doméstico, marmitas de isopor, capas de cabos de fio de cobre, sofá, carteiras de cigarro vazias, copos plásticos e garfinhos descartados irregularmente a céu aberto.
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Um frequentador do ginásio Guanandizão, que fica ao lado do terreno, de 70 anos, disse a reportagem que o problema com o descarte irregular de lixo é recorrente na região, assim como a queima de fios de cobre. “Sempre vejo gente jogando lixo ali. Mas queimar fio, eles queimam na beira do córrego”.
Um idoso, morador do bairro há cerca de 51 anos, relatou que recentemente uma pessoa começou a cuidar do terreno, e a vizinhança passou a ‘brigar’ com os responsáveis pela sujeira. A ação surtiu efeito e melhorou a situação, mas o morador conta que começaram a jogar o lixo na beira do córrego. “Agora estão jogando mais na beira do córrego. Até dentro do terreno que está fechado eles jogavam antes”.
Uma cuidadora de idosos, de 54 anos, reclama que a situação está crítica, tanto na questão de higiene, por conta do descarte irregular de lixo, quanto na segurança pública.
“A gente não tem mais paz. Inclusive, já fomos vítimas de roubos dos fios e eles vendem por aqui mesmo. Eles roubam e escondem dentro desse lote e andam com faquinha. Está muito perigoso! Esse lote está sendo depósito de lixo”, denuncia.




O que diz a Prefeitura de Campo Grande?
Procurada pela reportagem, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) informou que equipes da secretaria estão realizando a limpeza das margens do córrego Anhandui, na Avenida Ernesto Geisel e Tirson de Almeida.
A secretaria também reforça que a população colabore fazendo a denúncia de quem joga lixo e entulho em local proibido, através do telefone 153, para acionar a Patrulha Ambiental da Guarda Civil Metropolitana.
Em relação aos moradores em situação de rua e usuários, a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) reforça que desenvolve o trabalho social de abordagem por meio do SEAS (Serviço Especializado em Abordagem Social) para ofertar serviços e acolhimentos da Rede de Assistência Social nas sete regiões do município. Além da busca ativa, a assistência social reforça que a população pode denunciar pessoas em situação de rua pelos telefones (67) 99660-6539 e 99660-1469.
Vale ressaltar que as pessoas em situação de rua abordadas podem optar por aceitar ou não o acolhimento. “Durante as abordagens do SEAS já foi verificado que muitas pessoas que ficam nos semáforos da Avenida Ernesto Geisel, residem em casas do bairro e optam por ficar nas ruas para complementar a renda. No caso dos usuários de substâncias psicoativas, quando abordados pelos SEAS, muitos recusam o acolhimento em comunidades terapêuticas alegando a dificuldade, no momento, de iniciarem um tratamento”, informa a secretaria.
A reportagem também procurou a Guarda Civil Municipal para falar sobre a segurança pública na região e aguarda um retorno.
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