A bacia do Rio Paraná, uma das principais bacias hidrográficas para a economia de Mato Grosso do Sul, enfrenta o menor índice dos últimos 10 anos, em São Paulo. Uma análise da organização não governamental Ecoa aponta que a crise hídrica caminha para os danos registrados entre 2015 e 2016, quando a hidrovia e hidrelétrica Tietê-Paraná deixaram de funcionar, impedindo a navegação e a geração de energia.
Contudo, a ocorrência dos fenômenos climáticos, no Pacífico, El Niño e La Niña, ou a permanência da atual fase neutra nos meses próximos, ajudam a responder. O levantamento destaca que na crise anterior, entre 2013 e 2016, houve registro de fase neutra no Pacífico, como acontece atualmente em 2025.
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“Como não existem estudos específicos, tratamos de decifrar, principalmente na outra grande bacia, a do rio Paraguai, onde está o Pantanal”, indica a análise.
Crise em mananciais

Os mananciais que abastecem São Paulo, e sua região metropolitana, estão operando com cerca de 38% de sua capacidade. É o menor índice em dez anos — o volume armazenado está acima apenas dos níveis durante a grande crise hídrica de 2015. Assim, outras regiões do Estado, como Bauru, adotam sistema de rodízio no fornecimento.
“Os problemas em Bauru se devem à queda nos níveis do rio Batalha, responsável pelo abastecimento de 30% da população. A municipalidade afirma que, no médio e longo prazo, reduzirá a dependência do ‘sistema Batalha’, perfurando poços e acessando outros cursos de água”.
Em MS
Entretanto, em 2015, a crise hídrica em Mato Grosso do Sul atingiu, principalmente, o Pantanal. O fator levou a Sanesul, empresa de saneamento, a adotar um plano de contingenciamento diante da falta de chuva.
Para atender os moradores de Corumbá e Ladário, a empresa havia disponibilizado uma balsa com cinco motobombas anfíbias foi colocada ao lado da estrutura de captação de água de Corumbá para a eventual emergência.
Por enquanto, não há indicadores de crise hídrica em Mato Grosso do Sul. O boletim diário monitorado pelo Governo do Estado, de segunda-feira (2), aponta nível de estiagem em quatro dos 13 rios com estações telemétricas. Os quatro estão abaixo da cota de permanência, entre 79 e 598 centímetros.
Logo, o levantamento determina que não há nenhum rio de MS em alerta ou emergência.
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(Revisão: Bianca Iglesias)