Mato Grosso do Sul reforça combate a arboviroses com novo centro de operações

Diante do histórico de casos de dengue, chikungunya e zika em Mato Grosso do Sul, o estado intensificou as ações de prevenção e combate a essas doenças

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Centro de Operações deverá mitigar os casos das doenças no Estado (Divulgação, SES)

Diante do histórico de casos de dengue, chikungunya e zika em Mato Grosso do Sul, o estado intensificou as ações de prevenção e combate a essas doenças com a criação do COE (Centro de Operações de Emergência em Saúde). A iniciativa, que contou com a participação da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e do Ministério da Saúde, visa fortalecer a coordenação das ações de vigilância, controle e resposta a surtos.

O COE, composto por técnicos e servidores da SES, atuará como um ponto central para a tomada de decisões e a articulação entre os diversos níveis de gestão. A plataforma permitirá um monitoramento mais eficiente da situação epidemiológica e a definição de estratégias mais eficazes para o controle do mosquito transmissor.

Números da doença

Em 2024, Mato Grosso do Sul registrou uma redução significativa nos casos de dengue em comparação com o ano anterior, o que demonstra a eficácia das medidas adotadas. No entanto, a Secretaria de Saúde alerta para a importância de manter a vigilância e intensificar as ações de prevenção, especialmente em municípios com maior incidência da doença.

A vacinação contra a dengue também tem sido uma importante ferramenta no combate à doença. O estado já recebeu um grande número de doses do imunizante e a campanha de vacinação está em andamento para a população entre 9 e 14 anos.

Desafios e perspectivas

O secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa, destacou a importância da colaboração entre os municípios e o estado para o sucesso das ações de combate às arboviroses. “É fundamental que todos os municípios estejam alinhados com as nossas estratégias e que trabalhem de forma integrada para garantir a saúde da população”, afirmou.

Para 2025, o desafio é manter os bons resultados obtidos e ampliar a cobertura das ações de prevenção. O COE será fundamental nesse processo, garantindo uma resposta rápida e eficaz diante de possíveis surtos.

*Com informações da Secretaria Estadual de Saúde

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