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Cotidiano

Mães relatam lotação na Santa Casa e faltam até cadeiras para acompanhantes pediátricos

Hospital afirma que escassez de leitos de CTI Pediátrico é uma realidade em todo o Estado de Mato Grosso do Sul
Liana Feitosa -
Pronto atendimento pediátrico da Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Leitor Midiamax)

O setor pediátrico da Santa Casa enfrenta lotação, conforme relatos de mães de pacientes ao Jornal Midiamax. Crianças do CTI (Centro de Terapia Intensiva), encaminhadas ao hospital devido a acidentes, estão aguardando no Pronto-Socorro Pediátrico vaga para a terapia intensiva.

Além disso, os relatos são de que crianças estão internadas no pronto atendimento porque não existem leitos em salas de internação disponíveis.

Uma mãe disse ao Jornal Midiamax que faltam até mesmo cadeiras para que as acompanhantes tenham onde se sentar enquanto acompanham os filhos.

Em um desses casos, uma mãe foi chamada para retorno médico do filho na manhã desta quarta-feira (8). Ele passaria por consulta com oftalmologista às 7h. O relógio marcava 9h30 e ambos ainda aguardavam a consulta.  

O que diz a Santa Casa

Em nota, a Santa Casa de informou que, no momento, “o Pronto-Socorro Pediátrico está com três pacientes na área vermelha, sendo que um está aguardando transferência para leito de cuidados intermediários (ECI), e não para terapia intensiva (CTI).” O hospital ainda informou que os demais pacientes no local “estão de alta para a enfermaria”.

“O CTI Pediátrico da instituição possui oito vagas, das quais sete estão ocupadas. Na enfermaria do Pronto-Socorro, área verde, há três pacientes, sendo que os demais já foram redirecionados aos leitos apropriados”, completa o hospital.

“Ressaltamos que não há superlotação na unidade neste momento. No entanto, a escassez de leitos de CTI pediátrico é uma realidade em todo o estado de , afetando não apenas a Santa Casa, mas também outras instituições hospitalares”, diz o hospital.

“Em função dessa limitação, pacientes que necessitariam de CTI permanecem temporariamente no Pronto-Socorro, inclusive em ventilação mecânica, recebendo acompanhamento contínuo por equipe médica especializada e multiprofissional disponível 24 horas por dia”, finaliza a nota.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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