O lacre fixado na fachada do restaurante de sushi – interditado após uma fiscalização na noite de quarta-feira (13) – desapareceu nesta quinta-feira (14). Ao Jornal Midiamax, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) afirma que verificará a situação por meio da Vigilância Sanitária.
Em contato com a empresa, uma mensagem automática do WhatsApp afirma que o local está em reforma e que será reaberto na próxima semana. “Olá, estamos em reforma e voltamos semana que vem”, diz a resposta. A equipe do Jornal Midiamax esteve no local, onde funciona a unidade do Tera Sushi Prime da rua Pedro Celestino. Não havia movimentação de clientes ou funcionários no local no início desta noite.

Além da unidade interditada, há outros três restaurantes da mesma empresa em diferentes pontos de Campo Grande, que permanecem em funcionamento. A fiscalização interditou a unidade localizada na região central da cidade.
Um anúncio publicado pelo perfil único do restaurante no Instagram anunciou unidades de sushi por apenas R$ 1, no sistema de atendimento delivery.
Além disso, o Midiamax acionou o restaurante e questionou sobre a fiscalização, mas até o momento não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Fechamento de restaurante
O restaurante de sushi localizado na região central da cidade foi fechado na noite de quarta-feira (13), após denúncias de irregularidades. Equipe do Serviço de Fiscalização de Alimentos encontrou diversas condições insalubres e de risco à saúde.
Assim, os agentes encontraram um fogão com crostas de sujeira acumulada, mochilas de funcionários próximas de sushis prontos e caixas de gordura abertas. O óleo utilizado para sushi frito estava com coloração escura e densa.
As embalagens utilizadas para o envio das entregas de sushi estavam abertas, misturadas com outros recipientes e materiais pessoais de funcionários.
Durante a inspeção, a equipe constatou condições precárias de higiene e organização, além de:
- Armazenamento e manipulação de produtos perecíveis fora da refrigeração;
- Falta de estrutura e materiais adequados para higienização das mãos;
- Ausência de condições mínimas para funcionamento seguro.
O local deve se manter fechado até que seja regularizado. Denúncias podem ser feitas pelos canais oficiais da Ouvidoria SUS (Sistema Único de Saúde), pelo telefone (67) 3314-9955.