A Justiça absolveu o médico Filipe Soté Martins da acusação de homicídio culposo pela morte de paciente intubada com covid.
O caso começou em Bonito, a 260 km de Campo Grande, quando a paciente deu entrada no Hospital Darci João Bigaton, em abril de 2021, ainda na pandemia. Ela foi diagnosticada com a doença e, na sequência, internada.
Diante do agravamento da condição clínica da mulher, o médico iniciou procedimento de intubação.
Conforme a denúncia do Ministério Público, a paciente sofreu lesões na traqueia. Ela foi transferida para Jardim e, depois, seguiu para Campo Grande, mas entrou em óbito no caminho.
Exame necroscópico apontou causa da morte como sendo laceração traqueal iatrogênica causada por intubação orotraqueal em situação de emergência.
Para o MP, o médico teria agido com imperícia, já que teria tentado realizar a manobra por três vezes.
No processo, a defesa do médico alegou falta de provas para acusação.
Assim, o juiz Milton Zanutto Junior concordou que “a autoria delitiva do crime em epígrafe não foi suficientemente esclarecida a partir das provas produzidas sob o crivo do contraditório, impondo-se a
absolvição do acusado”.
Vários médicos ouvidos no processo confirmaram que o médico acusado tinha experiência em intubação.
Lucas Arguelho, advogado do médico, destaca que a sentença é a mais acertada e justa possível — e que sempre confiou neste resultado. Ainda, o advogado ressalta que o médico deveria ser homenageado pela comunidade e por instituições, porque enfrentou o caos em plena pandemia de covid, ajudando a salvar centenas de vidas.
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