O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação, teve leve recuo em março de 2025 em Campo Grande, ficando em 0,42%. O número representa desaceleração em relação ao índice registrado na cidade no mês anterior, fevereiro (1,62%).
Apesar da ligeira queda, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande apresentaram alta no mês, com alguns em desaceleração.
Os destaques ficam com os grupos de Vestuário, Artigos de residência e Transportes. No ano, o IPCA acumula alta de 2,08% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,76%, acima dos 5,06% dos 12 meses imediatamente anteriores.
Preços no grupo Alimentação e bebidas
Os preços no grupo Alimentação e bebidas desaceleraram de 0,96%, em fevereiro, para 0,26% em março, com a alimentação no domicílio registrando alta de 0,37%.
Também contribuíram para esse resultado as altas do tomate (32,72%), do ovo de galinha (17,65%) e do café moído (4,24%).
No lado das quedas destacam-se a batata-inglesa (-12,0%), a banana-nanica (-11,86%), o arroz (-5,64%) e as carnes (-1,81%). A alimentação fora do domicílio também registrou queda em março, de 0,09%.
Queda no grupo Habitação
Já a Habitação, que havia registrado alta de 4,76% em fevereiro, variou apenas 0,09% em março em Campo Grande.
A energia elétrica residencial, subitem de maior peso no grupo (5,16 p.p.), desacelerou dos 12,66% do mês anterior para 0,0% em março.
Saúde e cuidados pessoais apresentou alta
Já o grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a alta de preços no mês de fevereiro (0,45%), registrando em março alta de 0,59%.
As maiores altas vieram dos subitens perfume (3,48%), hospitalização e cirurgia (3,14%) e o produto para pele (2,90%).
Transportes teve leve aumento
O grupo Transportes registrou aumento (0,54%), com impacto de 0,12 p.p. no índice devido ao pouco impacto dos itens cujo preço caiu.
Entre os aumentos, ganham destaque aqueles que causaram o maior impacto positivo: o conserto de automóvel (2,8% e 0,7 p.p.), a gasolina (0,6% e 0,04 p.p.) e o automóvel usado (0,72% e 0,02 p.p.).
Artigos de residência com variação alta
O grupo Artigos de residência teve variação mensal de 0,92% em março em Campo Grande. Os subitens com as maiores altas foram roupa de banho (2,53%) e móvel para sala (2,00%).
Porém, os maiores impactos vieram do móvel para quarto (1,22% e 0,01 p.p.) e refrigerador (1,42% e 0,01 p.p.).
Já o Vestuário, também teve variação positiva, mesmo que leve (0,06%), e foi puxada pelos preços dos itens Joias (2,84%), a lingerie (2,44%) e a calça comprida feminina (1,07%).
Educação
No grupo Educação, nenhum item apresentou queda em março na Capital de MS. A variação do grupo foi de 0,2%, sendo o 4º mês seguido de variações positivas.
No entanto, o índice de 0,2% simboliza uma diminuição de preços em relação ao aumento de 4,3% visto no mês passado.
Comunicação
Já no grupo Comunicação, a variação foi de 0,49%, mantendo o padrão de aumento iniciado em dezembro de 2024.
A variação foi influenciada diretamente pelo aumento de preços no subitem Plano de Telefonia móvel (1,51%). Queda apenas em aparelho telefônico (-0,18%).
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