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Cotidiano

Invasores recusam acolhimento e permanecem em terreno público no Jardim Tijuca

Grupo de moradores ouviu as propostas da pasta, mas recusou o auxílio, com a alegação de que permanecerão no local até que ocorra a reunião com a Emha
Jennifer Ribeiro, Aline Machado -
Ocupação no Tijuca (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

No início da noite desta segunda-feira (23), o secretário especial de segurança pública e defesa social, Anderson Gonzaga da Silva Assis, esteve na área pública que 53 famílias ocupam, desde sexta-feira (20), no Tijuca, em , para oferecer abrigo e assistência. De maneira pacífica, o grupo de moradores ouviu as propostas da pasta, mas recusou o auxílio, com a alegação de que permanecerão no local até que ocorra a reunião com a (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), prevista para quinta-feira (26).

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Em entrevista ao Midiamax, o secretário pontuou que a permanência das famílias no local, considerando as condições climáticas, é de preocupação da Prefeitura de Campo Grande. Como alguns afirmaram não ter moradia para pernoitar, a secretaria ofereceu o ponto de apoio no Ayrton Senna, que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade em dias frios, ofertando alimentação, assistência e acolhimento, com colchões e cobertores.

“Caso alguém não tenha onde ficar, a gente manda uma equipe para dar esse apoio, recolher essa população e levar até o Ayrton Senna”, explica Gonzaga. “Eles disseram que vão ficar aqui até quinta-feira, porém, não ocupando a área. Eles vão ficar aqui porque muitos moram na região. Eles disseram que manterão proximidade, vão ficar por aqui até quinta. Mas foi ofertado o serviço de apoio para aqueles que não têm local para ficar, porém, recusaram”, pontua.

Conforme apurado, o proprietário de um terreno vizinho teria cedido um espaço para que as famílias pudessem ficar até que a reunião ocorra. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) continuará realizando ronda no local para garantir que o acordo seja cumprido.

“Estamos acompanhando a situação desde a semana passada, porque, por mais que a invasão de área pública seja um crime. Eles falaram que se comprometeriam em não fazer novos barracos, farão uma nova reunião essa semana, para ver qual que é o diálogo, qual que é o resultado dessa conversa, mas a Guarda Civil Metropolitana irá manter a ronda, a fiscalização na área pública”, frisa.

Reunião com a Emha

Na tentativa de resolver o impasse envolvendo 53 famílias que ocupam uma área pública no Jardim Tijuca, equipes da Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) estiveram no terreno localizado na Rua Bororó, na manhã desta segunda-feira (23), para atualizar e regularizar o cadastro das famílias envolvidas.

No entanto, parte da ocupação demonstrou frustração e descontentamento, já que esperavam uma reunião com a equipe da Emha para discutir a do terreno. Em contrapartida, Maria Helena Bughi, diretora de Desenvolvimento Social da Emha, esclareceu que, além de oferecer atendimento, a ação visa identificar o perfil socioeconômico das famílias envolvidas para, posteriormente, analisar cada caso de forma individualizada.

Por isso, uma nova reunião foi agendada e deve ocorrer nesta quinta-feira (26). As famílias alegam que muitos aguardam por uma moradia há mais de 15 anos, por isso, a reunião é tão necessária. Os moradores afirmaram que permanecerão na região para vigilância da área de interesse.

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