O terceiro ciclo d LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), divulgado pela SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), indica que 21 cidades estão classificadas em médio risco para a infestação do Aedes aegypti.
O monitoramento considera os dados de 3 a 15 de agosto de 2025, aplicado em cidades com menos de 2 mil imóveis. Contudo, de 68 cidades, apenas uma está em alto risco de infestação do mosquito vetor da dengue, febre amarela, febre zica e chikungunya.
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Por outro lado, o levantamento aponta o aumento sazonal na infestação comparado ao mesmo período de 2024. No ano anterior, apontava apenas três municípios com risco médio e nenhum em alto risco. Logo, o período chuvoso de 2025 caracteriza a elevação no período.
Ao comparar os ciclos de monitoramento dos municípios entre os anos de 2024 e 2025, observa-se uma variação significativa nos níveis de risco médio e alto. Em janeiro de 2024, havia 43 municípios com risco médio e 4 com risco alto, enquanto em janeiro de 2025 esses números caíram para 28 com risco médio, mas subiram para 6 com risco alto.
Alto risco
A cidade de Eldorado, com pouco mais de 12 mil habitantes, está em alto risco de infestação do mosquito. O IIP (Índice de Infestação Predial), dado que reflete o percentual de imóveis com presença de larvas de Aedes aegypti, é de 5,2.
Segundo a SES, o levantamento revela uma dinâmica instável, com avanços em períodos específicos levando-se em conta as condições climáticas como calor e chuva, e retrocessos em outros, o que exige vigilância constante para as estratégias de prevenção e controle.
“O LIRAa nos dá uma fotografia clara do cenário em cada município. Com isso, conseguimos mobilizar as equipes locais, intensificar os mutirões, orientar os gestores e garantir que as ações de controle sejam mais efetivas. É um trabalho conjunto entre Estado e municípios”, descreve o coordenador estadual de controle de vetores, Mauro Lúcio Rosário.
Em julho, 30 cidades receberam picapes para as ações de prevenção e controle.
Redução de mortes
Mato Grosso do Sul está há nove semanas sem registro de novas mortes por dengue. Conforme boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), na última quarta-feira (27), o último óbito pela doença foi registrado em Ribas do Rio Pardo, no dia 22 de junho.
Levantamento referente à semana 34 de monitoramento — que considera dados registrados até o dia 23 de agosto — indica que, desde o início de 2025, o Estado soma 7.928 casos de dengue, outros 13.446 em investigação, além de 17 óbitos pela doença e outras 7 mortes ainda não confirmadas.
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