Um incêndio de grandes proporções atinge a região da Serra do Amolar, em Corumbá, desde o dia 28 de setembro. Durante esse 10 dias, foram registrados ventos de mais de 40km/h e a temperatura ultrapassou os 35 °C, com sensação térmica rompendo os 40 °C.
O fogo iniciou no topo de uma morraria, a quase 900 metros de altura, e isso tem causado desafios no combate às chamas. Formada durante os incêndios de 2024, a Brigada Uberaba Guató está dando suporte a Brigada Alto Pantanal, mantida pelo IHP (Instituto Homem Pantaneiro).
Além das altas temperaturas, outro elemento preocupante é a falta de chuva. Apenas pontos isolados registraram a queda d’agua, no entanto, não contribuíram para reduzir a força do fogo.
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Nas primeiras detecções de satélite do incêndio, a área de influência dos focos de calor chegaram a sinalizar em torno de 900 hectares atingidos. Mais de 10 dias depois, as informações do Painel do Fogo indicam que a área de influência já passaram para 20,5 mil hectares, com mais de 70 focos e índice de propagação de 187 hectares/h.
No total, 30 brigadistas atuam em conjunto para combater várias frentes de fogo: 13 do IHP, 7 da Brigada Uberaba e 10 do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) de Corumbá. Como também, um helicóptero do Prevfogo/Ibama está dando apoio diário, e duas aeronaves da Defesa Civil Estadual também auxiliam na dispersão de água. Ainda não há previsão do fim dos trabalhos.
Confira nossa cobertura completa do caso:
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