O HCAA (Hospital do Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão) inaugurou mais uma ala, com 32 leitos, nesta segunda-feira (1°). A ampliação, dedicada a pacientes oncológicos adultos do SUS (Sistema Único de Saúde), ocupa o quarto andar da Unidade III, chamada Nelson Buainain.
Assim, agora falta concluir a obra de mais cinco andares do prédio, que tem nove pisos no total. Além do inaugurado hoje, funcionam apenas o subsolo (que abriga exames de imagem e a área de T.I.), térreo (ambulatório) e o 3° andar, inaugurado em dezembro de 2024, com 32 leitos de internação.
A previsão é que as próximas alas inauguradas sejam o centro cirúrgico e a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), respectivamente, no 1° e 2° andares. “Não tenho dúvida que, do final de 2025 para o começo do ano que vem, o 1° e o 2° andar serão entregues para a gente conseguir avançar”, anunciou o governador Eduardo Riedel. Além disso, o 5° andar deve abrigar mais 32 leitos para adultos e o 6° e 7°, a ala pediátrica.
Enquanto isso, os mais de 17 mil procedimentos realizado por mês no Hospital seguem acontecendo na construção antiga da instituição, que funciona anexa ao prédio novo. “Já vamos mudar hoje os pacientes que estão na ala velha para o 4° andar”, explica a presidente do HCAA, Sueli Lopes.
‘Muito trabalho pela frente’
O Governo do Estado investiu R$ 1,2 milhão na finalização da ala inaugurada hoje (1°) e bazares da Receita Federal custearam parte do mobiliário. Com o novo andar, o HCAA amplia sua capacidade para 124 leitos. “Essa conquista não é apenas uma ampliação física, é um símbolo de esperança, acolhimento e dignidade”, destaca Sueli Lopes, presidente do Hospital Alfredo Abrão.
Secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Maurício Simões, afirma que, no início do mandato, a situação era de paralisação em atendimentos e atraso nas obras por falta de recursos. “Vamos completar três anos, nunca mais houve paralisação e já estamos inaugurando mais um andar”, afirma.
“Faltam o 1°, o 2°, o 5°, o 6° e o 7° andares. Ainda que estejamos comemorando hoje, temos muito trabalho pela frente e eu gostaria de aproveitar a oportunidade para fazer um alerta à sociedade como um todo, em especial à nossa bancada federal, que finalizar obra não é o mais desafiador, o mais desafiador é termos recursos para gerar o custeio dessas unidades“, conclui o secretário de saúde.
Modernização
A prefeita da Campo Grande, Adriane Lopes, classificou a inauguração como uma notícia muito positiva para a saúde do Estado, principalmente da Capital. “O momento de fragilidade de uma doença é quando o cidadão mais precisa de uma mão estendida. E o acolhimento e humanização do tratamento fazem toda a diferença”.
O Governador Eduardo Riedel prometeu que o Estado seguirá apoiando o Hospital de Câncer até a conclusão dos sete andares do novo prédio. “A cada entrega, não é a conclusão ou fim do ciclo. É só um pedacinho dele que a gente entregou, um degrauzinho que a gente subiu e que foi comemorado. E, se Deus quiser, logo nós vamos estar aqui comemorando mais entregas para a nossa sociedade”.

Já o deputado federal Geraldo Resende destacou a necessidade de tratar pacientes precocemente, para evitar o agravamento do câncer. “Nós precisamos entender que a gente precisa de evitar que o paciente chegue no estagio 3 ou 4 aqui nessa instituição”, afirmou o parlamentar. Segundo o HCAA, o hospital é responsável por 72% dos atendimentos oncológicos do Estado, tendo realizado 224.729 atendimentos só em 2024.
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