A pesca está liberada nos rios de Mato Grosso do Sul a partir deste sábado (1º), com o fim do período de defeso, iniciado em 5 de novembro de 2024. Como de costume, a atividade ficou proibida em qualquer modalidade devido ao período de reprodução dos peixes.
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Com o fim da Piracema, os pescadores podem voltar a exercer suas atividades, mas devem se atentar às normas vigentes para garantir a sustentabilidade dos recursos pesqueiros do Estado. Para praticar a atividade, é necessário que os pescadores estejam devidamente licenciados.
O documento de Licença Ambiental pode ser emitido digitalmente pelo site do Imasul. Outro ponto importante é que os petrechos utilizados devem seguir a legislação vigente, que proíbe equipamentos predatórios.
O diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, reforça a importância do período de defeso para a preservação das espécies e a reposição dos estoques pesqueiros, além da fiscalização contínua. “Agora, com a liberação da pesca, manteremos uma fiscalização rigorosa para coibir irregularidades e assegurar o cumprimento das normas ambientais”.
O gerente de Fauna do Imasul, Vander Melquiades, comenta sobre a importância do pesque-e-solte. “Os pescadores esportivos devem adotar técnicas que minimizem os impactos sobre os peixes, como o uso de anzóis sem farpa, manuseio adequado e liberação rápida na água para garantir a sobrevivência do animal”.
Operação Piracema 2024/2025
A Operação Piracema 2024/2025 mobilizou 320 policiais militares ambientais, 70 fiscais do Imasul e, pela primeira vez, contou com o reforço de 120 policiais da PMR (Polícia Militar Rural). A ação também teve monitoramento via satélite e ferramentas de inteligência georreferenciada para auxiliar na identificação de pontos críticos de pesca ilegal.
O diretor de Licenciamento do Imasul, Luiz Mário, destaca que, para 2025, a estratégia de fiscalização foi aprimorada, com foco em garantir que as regras sejam respeitadas e que a pesca ocorra de maneira ordenada e responsável.
Durante o período de defeso, a pesca foi restrita à subsistência de comunidades ribeirinhas, que contou com fiscalização rigorosa dos estabelecimentos comerciais. Agora, após a liberação, a fiscalização deve ser intensificada para garantir que as regras sejam cumpridas.
A operação fiscalizou 121 estabelecimentos comerciais e abordou 831 veículos em barreiras nos municípios de Terenos e Aquidauana. Foram emitidos 21 Autos de Infração, com multas que somam mais de R$ 590 mil.
Entre as penalidades destacam-se a pesca irregular, com 384 kg de pescado apreendido e R$ 9 mil em multas; multa de R$ 10 mil após flagrante de 2 kg de pescado irregular; e por fim multa de R$ 980 pela apreensão de 14 kg de pescado.
Guia de boas práticas para um pesque e solte responsável
- Liberação imediata: Devolva o peixe ao mesmo local onde foi capturado, garantindo que ele possa nadar sem dificuldades.
- Manuseio adequado: Evite retirar o peixe da água sempre que possível. Caso necessário, mantenha-o na posição horizontal e fora d’água pelo menor tempo possível.
- Uso de anzóis sem farpa: Facilita a remoção e reduz danos ao peixe.
- Proteção das brânquias: Evite tocar nas guelras, pois são fundamentais para a respiração.
- Evitar o estresse: Manuseio excessivo pode comprometer a saúde do peixe e aumentar riscos de infecções.
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