A farmácia da USF (Unidade de Saúde da Família) do Bairro Seminário está, supostamente, há três meses fechada, segundo relato de um paciente da unidade. O idoso afirma que, todas às vezes que procurou atendimento no local, nos últimos 90 dias, deu de cara com o aviso ‘fechado para balanço’.
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De acordo com o paciente Alexandre Carvalho, de 60 anos, ele precisa se deslocar para outros postos de saúde, para retirar os medicamentos de uso contínuo. O idoso sofre de um quadro de diabete, e relata que faz uso de sinvastatina, maleato de enalapril, ácido acetilsalicilico, insulina e fitas de medição para a glicose, tudo custeado pela saúde pública.
“O controle da diabete fica comprometido e perigoso. Uma irresponsabilidade com a população. Eu tenho carro [para deslocar até outras unidades], mas e quem não tem? Os postos dão preferência para quem mora perto e perde todo o sentido se as pessoas tiverem que se deslocar com frequência à procura de remédios”, questiona o paciente.
Além disso, o idoso denúncia que faltam medicamentos de uso contínuo, como ácido acetilsalicílico, e de insumos, como a fita de medir a glicose, ficam em falta com bastante frequência. “Não tem um mês que não falta remédio para uso contínuo. É um problema crônico e de falta de planejamento, já que os pacientes já estão cadastrados”, completa.
Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), os servidores administrativos responsáveis por atender na farmácia da USF do Seminário estão de atestado médico. No entanto, a secretaria negou que o serviço esteja suspenso. A pasta ainda informou que orienta os pacientes a procurarem a farmácia de unidades próximas, se necessário.
“A farmácia da USF Jardim Seminário está com funcionamento restrito, há aproximadamente um mês. Para garantir o acolhimento dos pacientes, a gestão da unidade optou por realizar horário especial da farmácia”, diz a nota.
Já a respeito da falta de medicação, a Sesau informou que “não foi identificada esta questão na unidade”.
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