Com apenas quatro anos de idade, o pequeno Henrique Gabriel de Lima Ortiz está internado, em estado grave, na CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Campo Grande, para tratar um quadro de pneumonia, agravado pelo recente diagnóstico de leucemia. A criança precisa, urgentemente, de doação de sangue, conforme relata a família.
Sem histórico da doença na família, a mãe, a manicure Edicléia Almeida de Lima, 34 anos, afirma que a notícia foi um choque e que sua vida ‘virou de cabeça para baixo’ há 23 dias. Mãe de três filhos, ela deixou a rotina na cidade de Naviraí de lado para se dedicar ao cuidado do caçula.
A família pede que, quem puder doar, Henrique está precisando de sangue do tipo O Positivo. Basta comparecer a uma unidade do Hemosul, e realizar a doação em nome da criança.
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Diagnóstico pegou família de surpresa
Edicléia relata que o filho sempre teve uma boa saúde, era alegre, brincalhão e adorava ir à escola. No entanto, a rotina de descobertas e aprendizagens foi interrompida após a criança começar a passar mal ‘do dia para a noite’, conforme a mãe.
Tudo começou com sintomas de febre, vômito e dores nas pernas, no final do mês de julho. A criança precisou ser transferida de Naviraí para Campo Grande para receber tratamento, devido à gravidade da situação.
“Ficamos dois dias e duas noites em Naviraí. No sábado à tarde, o médico veio até mim e falou que meu filho teria que ser transferido, porque o estado dele era grave. Ele estava com pneumonia e com suspeita de leucemia mieloide aguda. Chegamos aqui, ele já foi para o oxigênio, porque ele não conseguia mais respirar”, relembra a manicure.
Estado de saúde é delicado
A criança foi transferida para a CTI (Centro de Terapia Intensiva), onde ficou entubado, em coma induzido, por 12 dias, além de passar por uma cirurgia para fazer um acesso no pescoço, por onde seria feita a administração dos remédios. Além da pneumonia, os médicos confirmaram o diagnóstico de leucemia, além da presença de uma bactéria no sangue e no pulmão.
Mesmo após sair do coma, Henrique segue em estado grave. Ele iniciou sessões de quimioterapia, mas por conta de uma queda severa de imunidade, o tratamento precisou ser interrompido, e a medicação readaptada. Atualmente, a criança recebe transfusões de plaquetas diárias e de sangue em dias alternados, o que o torna muito vulnerável a adquirir infecções.
“Ele chegou aqui em um estado gravíssimo, praticamente desenganado pelos médicos, e ele está lutando muito todos os dias. Meu filho sempre foi uma criança muito saudável, e da noite para o dia, a nossa vida mudou. Eu só me agarro em Deus, peço muito a Deus para me dar força, para me aumentar na sua fé, porque não é fácil”, desabafa a mãe.
Como doar:
Quem puder doar, Henrique está precisando de sangue do tipo O Positivo. Basta comparecer a uma unidade do Hemosul, e realizar a doação em nome da criança.
Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos, com peso acima de 51 kg, bem alimentados e em boa condição de saúde. Menores de idade devem ter autorização dos responsáveis e é sempre necessário portar documento oficial com foto.
O intervalo entre as doações é de dois meses para homens e três meses para mulheres. A doação é de graça e não exige agendamento, basta comparecer a uma das unidades do Hemosul, de segunda a sábado. Para informações sobre endereço e horários, acesse: https://www.hemosul.ms.gov.br/horarios-e-enderecos/.
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