Representantes do Governo de Mato Grosso do Sul e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima se reuniram para tratar de ações de prevenção a incêndios no Pantanal, região que, no ano de 2024, registrou mais de 13 mil focos de queimadas.
O encontro teve como objetivo apresentar o plano operacional, já desenvolvido no Estado, e alinhar o trabalho realizado com os demais órgãos do Governo Federal.
“A integração entre o Estado de Mato Grosso do Sul e o IBAMA Prevfogo, por parte do Ministério do Meio Ambiente, é de suma importância. Para unir esforços, estratégias e equipamentos, cada um tem sua área de competência, que auxilia a resolver o problema do fogo no Pantanal”, afirmou o coronel e comandante do Corpo de Bombeiros de MS, Frederico Reis Pouso Salas.
Nesta semana, equipes do CBM-MS (Corpo de Bombeiros Militar) iniciaram o trabalho de formação de brigadas e avaliação de áreas para a instalação das bases avançadas na região do Pantanal.
Conforme informado, as equipes realizam trabalhos de monitoramento de focos de calor, cujas informações servem como base para o planejamento de ações desenvolvidas pelo SCI (Sistema de Comando de Incidentes) em parceria com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
A reunião ocorreu na quarta-feira (26), no CICC (Centro Integrado de Comando e Controle de Mato Grosso do Sul). Também participaram da reunião a secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Mauren Lazzaretti, além de outros representantes do MMA, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) e PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).
Incêndios no Pantanal em 2024
Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indicam que, no ano passado, o Estado totalizou 13.041 focos de queimadas. Esse número representa, em média, 35,7 focos de incêndio por dia.
Corumbá, cidade pantaneira situada no oeste de Mato Grosso do Sul, foi o município com maior área queimada, somando 1 milhão e 741 mil hectares. O fogo que queimou as plantações rurais também devastou áreas de preservação ambiental e provocou a morte de animais.