Nesta quinta-feira (11), o Governo de Mato Grosso do Sul realizou a 3ª edição do Prêmio Escola Destaque, que reconhece e premia as escolas públicas que mais se destacam na alfabetização de seus estudantes, considerando os dados do Saems (Sistema de Avaliação da Educação Básica de Mato Grosso do Sul), com resultados mensurados pelo Idams (Índice de Desenvolvimento da Aprendizagem de Mato Grosso do Sul).
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Neste ano, 36 escolas de MS – das quase 600, entre municipais e estaduais – foram premiadas com R$ 80 mil cada. O destaque, no entanto, foi da Escola Municipal Indígena Francisco Farias, de Aquidauana, que conquistou o 1° lugar.
“A primeira colocada é uma escola indígena e isso nos faz refletir e pensar muita coisa. A gente que vê muita discussão só pelo lado de conflito, temos que abandonar isso de uma vez por todas e enxergar as nossas comunidades indígenas como um grande orgulho étnico, cultural, como uma riqueza de Mato Grosso do Sul”, afirmou o governador Eduardo Riedel, durante discurso.
“Uma escola indígena de Aquidauana chegar em primeiro lugar diz muito, não é? E eu acho que a gente tem que parar pra refletir um pouquinho sobre a sociedade que a gente quer: múltipla, diversa e com acesso à educação”, acrescentou.
Desafios educacionais em MS
Segundo Hélio Daher, secretário estadual de educação, Mato Grosso do Sul enfrenta algumas dificuldades na alfabetização, que são desafios particulares da região, como o letramento a partir da língua materna indígena, ou em espanhol, nas regiões de fronteira.
“A gente passou a meta esperada. Estávamos com 47% das crianças alfabetizadas na idade certa, agora passamos para 54%. Pra gente, é um motivo de muito orgulho, até porque o Mato Grosso do Sul tem algumas dificuldades. A gente tem muitas crianças que são alfabetizadas na língua materna (indígena) ou alfabetizadas em espanhol, por conta da fronteira. É um desafio a mais pra estados que têm fronteira com outros países que falam outras línguas”, acrescentou.
Critérios para a premiação
A avaliação considera o desempenho em alfabetização dos estudantes do 2° ano do Ensino Fundamental.
Para receber o prêmio, a escola deve atender a critérios específicos, como: ter no mínimo 10 estudantes matriculados no 2º ano regular no momento da avaliação, garantir a participação de pelo menos 90% desses alunos e alcançar a melhor média geral no Idams.
Além das escolas destaques, as 30 unidades com piores desempenhos também irão receber investimento, para suporte educacional.
Durante a solenidade, realizada na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Riedel anunciou ainda que o Governo tem estudado parcerias para que em 2026 haja implementação de IA (Inteligência Artificial) nas escolas.
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