Nesta quarta-feira (1º) é comemorado o Dia Internacional da Pessoa Idosa. O significado de envelhecer mudou muito nos últimos anos e a grande preocupação não é mais o QUANTO vamos viver, mas COMO vamos viver.
Basta abrir as redes sociais que é possível ver uma ‘nova geração’ de pessoas idosas que desafiam os limites do próprio corpo e aparentam ter muito menos idade – e fazendo atividades que muitos jovens não são capazes -.
Assim, o avanço da ciência e mudanças comportamentais na sociedade emergiram na sociedade uma nova questão importante: envelhecer com saúde. Sim, isso é possível.
O Midiamax Entrevista conversou com a dra Ana Sawaris, médica geriatra, especialista em envelhecimento saudável. Veja a entrevista completa no fim da reportagem.
Somente em Mato Grosso do Sul, mais de 14% da população é idosa, segundo o último censo do IBGE, somando mais de 390 mil pessoas com mais de 60 anos.
Para quem acredita ser inalcançável – ou caro – envelhecer bem, a dra Ana Sawaris desmistifica: “A fórmula mágica é o estilo de vida saudável. É algo que não se vende na farmácia, é uma escolha diária que está acessível a todo e qualquer tipo de pessoa”, explica.
Para entender melhor, a especialista explica que se prevenir para evitar muitas doenças na velhice é mais simples do que pensamos. “Comer comida de verdade em vez de sanduíche de saquinho. Se movimentar em vez de ficar parado e estimular a mente das mais diversas formas”, detalha.
Dessa forma, a soma final que vai determinar o quão bem vamos envelhecer depende de pequenas escolhas diárias como fazer caminhadas diárias de 5 minutos, optar por frutas em vez de alimentos ultraprocessados. “Não precisa de diversos suplementas”, garante Sawaris.
Sinais de alerta
Diferente do que muita gente pensa, perda de memória, dificuldade de locomoção e dores constantes pelo corpo não são normais na velhice.
Então, Sawaris fala sobre os sinais que a pessoa deve prestar atenção e procurar ajuda profissional der um geriatra. A médica explica que o envelhecimento traz dificuldades, mas não limitações. “Uma pessoa que se torna mais sonolenta, que perde autonomia e não pode fazer o que sempre fez. Que perde peso, cai com frequência e precisa de ajuda para desempenhar atividades que fazia sem dificuldade, tem que gerar sinal de alerta”, diz.
A dra. Ana Sawaris é especialista em envelhecimento saudável pela USP, titulada pela sociedade brasileira de geriatria e gerontologia, geriatra pelo Hospital do Servidor Público de São Paulo e Clínica Médica pela Santa Casa de São Paulo.
Confira abaixo a entrevista completa com a dra. Ana Sawaris para o Jornal Midiamax no Dia Internacional da Pessoa Idosa:
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