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Cotidiano

Empresário abate javali de 300 kg em Rio Brilhante durante manejo ambiental

A presença destes animais no ambiente é avassaladora e, por mais bizarro que pareça, os javalis estão nos rankings de animais mais mortais do mundo
Karina Campos -
javali
Animal abatido em Rio Brilhante (Rio Brilhante Informa)

Recentemente, o empresário Vagner Santos abateu um javali de aproximadamente 300 kg, durante o controle ambiental em , a 160 quilômetros de . No Brasil, o único animal cuja caça e abate são legalizados, sob condições específicas, é o javali asselvajado, uma espécie invasora.

Imagens do feito indicam o tamanho do animal, que por mais que pareça, o javali está nos rankings de animais mais mortais do mundo. O abate para controle ambiental é legalizado no Brasil. A espécie é considerada uma praga no país, pois consegue dar mais de duas crias por ano e devastar lavouras.

“Pouca gente sabe, mas a presença do javali representa uma ameaça séria à agricultura, à e ao meio ambiente. A caça legalizada é a forma de minimizar os impactos dessa espécie invasora”, destacou o empresário.

Segundo o site Rio Brilhante Informa, Vagner é possui habilitação CAC (Certificado de Registro). O empresário realiza os abates apenas para o controle sanitário, ecológico e de proteção ao campo.

Praga ‘fora do controle’

Para se ter uma ideia, 5.639 deles foram abatidos em , no período de maio a outubro de 2024, conforme o Simaf (Sistema de Informação de Manejo de Fauna), sendo este um número irrisório perto da perpetuação e, por isso, a batalha para manejar a espécie, evitando um possível desabastecimento de alimentos e ataques aos seres humanos.

“É uma praga fora do controle, a qual precisamos entender que foi introduzida no país e não tem predador natural. As onças, por exemplo, não dão conta, o javali é muito rápido, corre muito. E, quando chega, detona todo o plantio, causa o terror, principalmente no Sul do Estado. E é justamente por isso que estamos buscando parcerias com associações e clubes de tiro, com a intenção de cadastrar manejadores para tentar fazer este controle”, afirmou ao Jornal Midiamax o presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold.

Conforme o presidente, também produtor rural, existe uma linha tênue quando se fala em caçar este animal, já que, na realidade, trata-se de manejo. “O manejador, inclusive, precisa fazer um treinamento no Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] e Iagro, já que, após o abate, ele é orientado a usar um kit que fornecemos, no qual ele nos fornece o sangue deste animal, propagador de muitas doenças. E com isso estará nos ajudando a fazer este controle. Aqui fazemos o teste de PSC – Peste Suína Clássica, doença altamente transmissível e que o javali acaba sendo o vetor”, explicou.

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