“Seguro morreu de velho” é um ditado popular conhecido por todos que fala sobre precaução e planejamento. Ele se aplica bem na realidade de quem possui veículos em Mato Grosso do Sul, e não é por menos: são mais de 21 mil acidentes veiculares registrados em 2024 no Estado, conforme o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de MS).
Quem é adepto diz que vale a pena. Isso porque, caso você se envolva em um acidente no qual não só o seu veículo seja danificado – mas também o de terceiros -, arcar com o prejuízo do próprio bolso sai bem mais caro que pagar a parcela mensal de um seguro veicular.

Mesmo assim, quem contrata o serviço junto a uma seguradora torce mesmo é para não precisar usar. Como Pablo Escobar, motorista de aplicativo em Campo Grande, que considera que sua atividade profissional requer cuidados. Ele conta que o motivo para ter feito um seguro é exatamente trabalhar de aplicativo, afinal, já precisou acionar o serviço duas vezes por acidentes causados por outros motoristas.
A fisioterapeuta Patrícia Fauri também é do time que mantém o veículo segurado. Ela faz isso há mais de 20 anos, desde quando adquiriu o primeiro veículo. E quase deu ouvidos ao pensamento intrusivo mais traiçoeiro de quem dirige em Campo Grande: cancelar o seguro para economizar.
“Desisti, porque tenho que ter segurança para reparos no caso de batidas, e respaldo financeiro no caso de acidentes com lesões mais graves”, pontua.
Com o número alto de acidentes no trânsito no Estado, algumas pessoas já passaram por mais de um, como o corretor de imóveis Ricardo Chester, que já se envolveu em cinco acidentes. Sendo dois deles causados por ele. E para ter uma ajuda na hora dos apuros ele tem o seguro contratado há nove anos.
Já o piloto João Paulo, que trabalha com a moto fazendo corridas de aplicativo, não tem seguro e já sofreu mais de um acidente. João revela que já pensou em contratar o serviço, mas que nunca foi a fundo para ver se vale a pena.

Apesar da cobertura para o caso de acidentes ser um dos motivos para a contratação do seguro veicular, existem outros fatores que também são considerados. O professor Luciano Juvenal já acionou o seguro para troca de pneu, para guincho em caso de pane mecânica e quando esqueceu a chave no interior do veículo.
Ele afirma que mantém o serviço para ter mais tranquilidade no dia a dia. “Continuo pela tranquilidade no dia a dia, caso aconteça algo, hoje em dia os carros estão muito caros, caso aconteça um acidente ter que pagar ambos os automóveis, ficaria muito caro”, pondera.
Valor do seguro
Contudo, segurar um veículo pode não ser tão simples, já que há vários perfis de segurados, o que pode influenciar bastante no preço final pago pelo condutor. Assim, a corretora de seguros Luciane Duarte afirma que a primeira coisa a se fazer ao contratar um seguro é checar a reputação do local.
“Primeiro, verifique se a corretora de seguros é idônea e se irá te oferecer os melhores serviços e condições, pois além da assessoria na hora de contratar o seguro, a corretora também irá auxiliar o cliente quando ocorrer algum sinistro”.
De acordo com o IPSA (Índice de Preços do Seguro Automóvel), o preço do seguro automotivo vem caindo e deve se manter assim no início de 2025. Mas, existem algumas estratégias que podem baratear o serviço. Luciane conta que é preciso verificar o tipo e modelo do veículo antes mesmo da compra, pois alguns modelos apresentam um valor mais alto devido ao alto índice de roubo/furto.
“No caso de uma renovação de seguro, não ter registro de sinistro no último ano e o uso de rastreadores podem garantir um bom desconto. A escolha das coberturas vai influenciar também no valor do seguro, caso inclua guincho é um valor diferente. O valor da franquia também deve ser considerado, pois quanto maior o valor da franquia, menor será o valor do seguro”, acrescenta Luciane.
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