Em janeiro, 60 municípios de Mato Grosso do Sul, especialmente das regiões centro-sul, leste e sudeste, registraram chuvas abaixo da média histórica, com valores entre 0 e 120 milímetros. Os dados são do Boletim Mensal da Análise das Condições Meteorológicas de MS, divulgado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS), nesta segunda-feira (3).
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Conforme o documento, apenas as regiões noroeste, norte e nordeste do estado registraram chuvas entre 120 e 200 milímetros, representando precipitações acima da média histórica de Mato Grosso do Sul.
Dos 79 municípios, 45 foram analisados pelo Centro de Monitoramento: 5 municípios tiveram chuvas acima da média, 39 tiveram chuvas abaixo, e apenas 1 ficou na média histórica. O município com maior precipitação foi Cassilândia, com 371 milímetros acumulados, o que representa 23% acima da média histórica.
A capital está entre os 5 municípios que registraram chuva acima da média histórica no 1° mês de 2025. Conforme o Cemtec, Campo Grande registrou chuva de 276 milímetros, 22% a mais do que era esperado.
Vale pontuar que a média histórica é baseada nos dados climatológicos da estação meteorológica do Inmet em Campo Grande, e refere-se ao período de 1981 a 2010.
Calorão em MS
Outro fator marcante no clima de Mato Grosso do Sul em janeiro foi o calorão. Porto Murtinho, inclusive, esteve na mira dos especialistas após permanecer, por 18 dias, no ranking das cidades mais quentes do país.
No município, a maior temperatura foi registrada no dia 17 de janeiro: 42,1 °C. O Midiamax conversou com alguns moradores para saber como se adaptavam ao calorão persistente.
Já em Campo Grande, 10 de janeiro foi o dia mais quente, quando os termômetros marcaram 36,3 °C, 2,2 °C acima da média histórica.
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