O endividamento das famílias campo-grandenses avançou 0,2% no mês de junho. De acordo com a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), conduzida pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), 66,1% dos moradores da Capital não terão condições de pagar ou já têm contas em atraso.
O número também é 0,2% maior que o registrado há um ano, em junho de 2024. O cartão de crédito segue sendo o principal vilão, sendo a causa de 73% das dívidas. Carnê (17,7%), crédito pessoal (10,8%), financiamento de carro (8,5%) e de casa (8,3%) são outros tipos de dívida.
No total, 27,7% das famílias possuem contas em atraso e 51,2% delas acreditam que não vão conseguir quitar as dívidas em julho. Os débitos estão com 68 dias de atraso, em média. Contudo, para 50,2% dos campo-grandenses, o atraso é superior a 90 dias.
No caso de parcelamentos, a média de comprometimento com a dívida é de 35 semanas. Ou seja, pouco mais de 8 meses. Além disso, entre os endividados, 54,9% têm mais da metade da renda mensal comprometida pelas contas em atraso.
“Entre as famílias de menor renda, o percentual das que têm dívidas em atraso é consideravelmente maior, 46%, enquanto entre as que estão na faixa superior a 10 salários mínimos 19% informam contas em atraso”, analisa a economista Regiane Dedé de Oliveira, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS.
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