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Cotidiano

Dupla é investigada após vídeo depreciativo a pacientes do CAPS em Corumbá: ‘só tem loucos’

Apesar de não reconhecerem o crime, eles manifestaram interesse em estabelecer Termo de Ajuste de Conduta
Vinicios Araujo -
Caps AD, em Corumbá. Foto: Gisele Ribeiro/PMC

A 2ª Promotoria de Justiça de vai investigar dois moradores da cidade por supostamente ridicularizarem pacientes do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) do município.

A apuração busca confirmar se houve “violação dos direitos coletivos” dos usuários do serviço de saúde mental por meio de vídeos divulgados em uma plataforma digital, onde os investigados teriam satirizado com as condições de quem busca tratamento no local.

A investigação teve início após a Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá encaminhar uma representação ao Ministério Público de , relatando ofensa à honra e à dignidade dos pacientes e da instituição.

Segundo a promotoria, os investigados divulgaram vídeos no Instagram com conteúdo depreciativo.

De acordo com o documento, as publicações afirmavam que o CAPS AD seria um local destinado a “pessoas que criam bebê reborn” e que lá “só têm loucos que recebem tratamento, se necessário, choques”.

O promotor de justiça considerou as manifestações estigmatizantes e apontou que a conduta pode configurar eventuais injúrias discriminatórias contra os pacientes.

A portaria destaca ainda que o ato pode se enquadrar como crime previsto no Estatuto da Pessoa com Deficiência, que pune a incitação à discriminação, com agravante por ter sido cometido através de meios de comunicação social.

Como parte das diligências, a dupla foi notificada a prestar esclarecimentos acerca do assunto, e se teriam interesse em solucionar o caso por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O que disseram os acusados?

Os investigados negaram a existência de crime, uma vez que não teriam mencionado nome de nenhum paciente ou identificado pessoas na área do CAPS AD. Eles ainda amparam a justificativa na Constituição Federal, que assegura liberdade de expressão.

Segundo a manifestação, o vídeo teria sido replicado de outros influenciadores da .

Entretanto, apesar de não reconhecerem o caráter doloso da ação, eles manifestaram interesse em estabelecer um Termo de Ajuste de Conduta, que basicamente prevê que o infrator corrija a conduta ilícita, reparando danos a direitos coletivos, e adequando seu comportamento às exigências legais ou regulamentares.

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