Mato Grosso do Sul tem 71,1 mil quilômetros de estradas vicinais, ou seja, vias rurais não pavimentadas. O Estado tem alta dependência destas vias para escoamento agropecuário e, para resolver problemas estruturais, precisaria investir R$ 1,09 bilhão em adequações e manutenções. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil) divulgou estas informações na pesquisa inédita “Panorama das Estradas Vicinais do Brasil”.
Entre as estradas, 8,7% são vias não classificadas, ou seja, caminhos rurais estreitos e precários, sem padrão definido. Além disso, 17,2% são terciárias, isto é, apenas de solo compactado (estrada de terra batida) e largura suficiente para passagem de dois veículos em sentido oposto, ao mesmo tempo. São estas estradas que conectam as vias das fazendas às rodovias.
Dependência econômica
A pesquisa também destaca que a economia do Estado depende em grande medida das estradas vicinais. A produção de soja, celulose, bovinos, suínos, cana de açúcar e outros produtos depende das vias de terra para ser escoada. Por isso, o estudo destaca a necessidade de investimentos nessas estradas.
Para melhorar a qualidade das terciárias e não classificadas, o montante investido deveria ser de R$ 1,09 bilhão, segundo a pesquisa. Desse valor, R$ 806,83 milhões seriam para adequação da malha em condições precárias e R$ 283,59 milhões para manutenção das vias em situação adequada.
Entre as microrregiões, Dourados tem a maior necessidade de investimento, tanto para as estradas terciárias (R$ 49,47 milhões) quanto para a totalidade das vias (R$ 245,08 milhões). Em segundo lugar, está o município de Três Lagoas, que demanda elevados volumes de recursos devido à sua extensa rede viária.
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(Revisão: Bianca Iglesias)