O mês de agosto deve registrar três espetáculos astronômicos marcantes e visíveis a olho nu em Mato Grosso do Sul. O calendário conta com alinhamento de planetas e chuva de meteoros.
Sendo assim, os amantes de astronomia terão a oportunidade de testemunhar eventos celestiais desde o dia 1° de agosto, com o início da fase da lua crescente. Em Mato Grosso do Sul, a lua estará visível pouco antes do pôr do sol, segundo o Star Walk.
Entre 10 e 12 de agosto, um dos espetáculos mais aguardados será o alinhamento de seis planetas: Mercúrio, Júpiter, Vênus, Urano, Netuno e Saturno. O monitoramento recomenda a observação a cerca de uma hora antes do nascer do sol.
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Alguns lugares terão melhores condições à medida que os planetas sobem mais no céu. Mercúrio será mais fácil de ver em latitudes do sul. O alinhamento será relativamente espalhado, mas ainda concentrados o suficiente para parecerem “alinhados” a olho nu ou com binóculos.
Pico das Perseidas
A famosa chuva de meteoros Perseidas será visível no Brasil, contudo, em Mato Grosso do Sul em menor visibilidade comparado à região norte brasileira.
O melhor horário de observação será da meia-noite ao amanhecer, com maior intensidade entre 3h e 4h da manhã (horário local), de 11 a 12 de agosto.
Chuvas de meteoros
Até o dia 15 de agosto, a chuva de meteoros Alpha Capricornídeos e Delta Aquáridas iluminam o céu. De acordo com o Observatório Nacional, o fenômeno é caracterizado por uma taxa de 15 a 25 meteoros por hora no dia do pico.
Conforme explica o Dr. Marcelo de Cicco, coordenador do projeto de monitoramento de meteoros Exoss, ligado ao Observatório Nacional, meteoros são corpos celestes pequenos que cruzam o espaço e penetram na atmosfera terrestre, incendiando-se parcial ou completamente devido à interação com a atmosfera e oxigênio.
Esse fenômeno cria uma luminosidade no céu, comumente conhecida como “estrela cadente”. Uma chuva de meteoros ocorre quando diversos meteoros cruzam o céu noturno, originando-se de um ponto em comum, chamado radiante.
Contudo, ambos os eventos tiveram pico de luminosidade no fim de julho. Sendo assim, estudar chuvas de meteoros ajuda a estimar a quantidade e período de maior incidência de detritos provenientes de correntes de meteoroides que a Terra atravessa periodicamente.
Assim, missões espaciais e centros de controle de satélites podem aprimorar estratégias de proteção para suas naves e equipamentos em órbita próxima à Terra e Lua.
As chuvas de meteoros também ajudam a compreender a formação do nosso Sistema Solar, pois ao investigar as propriedades dos detritos, é possível entender mais sobre os cometas e até mesmo fragmentos lunares e marcianos, resultantes de impactos antigos, assim como NEOS (Near Earth Objects), objetos próximos à órbita terrestre com atividade.
Como observar?
Para aproveitar ao máximo esses eventos astronômicos, procure locais com céus escuros, longe da poluição luminosa das cidades e subúrbios, e olhe para o céu.
Vale lembrar que as condições climáticas, como o céu nublado, também influenciam na observação.
Calendário de agosto
- 1° de agosto: Lua Crescente
- 10 de agosto: alinhamento planetário
- 12 de agosto: Chuva de meteoros Perseidas
- 15 de agosto: Chuva de meteoros Alpha Capricornídeos e Delta Aquáridas
- 16 de agosto: Lua Minguante
- 20 de agosto: Lua próxima à Vênus
- 23 de agosto: Lua Nova
- 26 de agosto: Lua próxima à Marte
- 31 de agosto: Lua Crescente
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