Seis municípios de Mato Grosso do Sul foram escolhidos para a construção de 249 casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, com investimento total de R$ 32,8 milhões. O Estado investirá R$ 7,1 milhões além da doação dos terrenos e o restante é aporte do Governo Federal.
Os municípios beneficiados são: Bonito, com 114 unidades; Anaurilândia, com 14 casas; Ladário, com 13; Ponta Porã, 35; Bela Vista, 43; e Miranda, 30 moradias.
Com a inclusão das 249 novas unidades habitacionais, Mato Grosso do Sul alcança a marca de 2.077 moradias contratadas, somando as modalidades “rural” e “entidades”.
Portanto, ao todo, o volume de recursos mobilizados pelos programas habitacionais no Estado ultrapassa R$ 246,4 milhões, considerando o conjunto de investimentos estaduais e federais já firmados.
Conforme o governador Eduardo Riedel (PSDB), a assinatura de hoje para a construção das 249 unidades habitacionais é um marco importante para atender o desenvolvimento e o crescimento do Estado. “A partir da assinatura, as construtoras já estão liberadas para iniciar a construção. Ainda tem outras 1.300 unidades que já estão sendo construídas. A entrega dessas moradias representa dignidade. Representa uma transformação natural, a oportunidade de enxergar um novo horizonte na vida dessas pessoas, é o que a gente tem buscado para o povo sul-mato-grossense”.
Conforme a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez, cada casa terá 48m², sendo maiores do que as construídas na área urbana. “Na assinatura de hoje, nós temos área urbana, área rural, temos indígenas e temos agricultores familiares. A entrega de moradia gera mais qualidade de vida, principalmente às famílias indígenas. Hoje muitos moram em uma posição bastante precária de moradia, então vai ter um ganho muito grande”.
Representantes
O secretário de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento e Orçamento, João Villaverde, representou a ministra da pasta, Simone Tebet. “Agir em coletividade é importante para o resultado anunciado hoje. Governo estadual, federal, deputados e presidente Lula juntos mostra o investimento feito em Mato Grosso do Sul hoje”.
A deputada federal Camila Jara (PT) afirmou que garantir um teto para morar é dar dignidade. “Ter um emprego, mas sem ter uma casa, é questão de insegurança. Com esse olhar social para quem precisa, é evoluir”.
Segundo o superintende da Caixa Econômica Federal, Augusto César Merey, a parceria chega aos mais necessitados. “A solução do déficit habitacional em Mato Grosso do Sul, não tem uma única solução. Existem soluções que vêm de mercado para quem pode pagar, para quem tem alternativa e tem soluções que precisam da parceria. Então, a gente está aqui porque os municípios acreditaram, entraram com o terreno, as entidades acreditaram e organizaram o público, as construtoras acreditaram e também fizeram os projetos, e assim é todo um grande caminho a ser seguido”.
Geração de empregos
O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) esteve presente e disse que a construção de apenas uma casa gera cinco empregos. “O melhor benefício social que um estado pode fazer primeiro é o emprego e depois a habitação”.
Déficit habitacional
Mesmo com o anúncio da construção das 249 casas, MS ainda tem um déficit habitacional de 70 mil moradias, conforme dito pelo diretora-presidente da Agehab.
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