O avistamento, antes, mostrava a passagem de onças, em distância segura. No entanto, o que era apenas contemplação tornou-se medo, já que a presença do felino, ao redor de comunidade tradicional da Serra do Amolar, no Pantanal sul-mato-grossense, é cada vez mais comum. Nas redes sociais, inclusive, a descrição mostra pegadas e o alerta de artesãs da Barra do São Lourenço (MS).
Nas imagens, é possível ver pegadas da onça que, segundo moradores da região, tentou invadir o galinheiro. “Estão chegando cada vez mais perto. E não é de hoje que avisamos quem transita por essas bandas, nesse cenário isolado e de beleza única do Pantanal”, diz trecho da postagem.
Além disso, os moradores denunciam que mais de 60 cachorros foram mortos em ataques, tanto na região como no Aterro do Binega, que são os vizinhos. Há pouco mais de um mês, o caseiro Jorge Avalos, de 60 anos, foi atacado e morto por uma onça, o que aumenta ainda mais a tensão.
“Nós respeitamos a natureza, e as onças fazem parte deste santuário ambiental. Ninguém é contra a preservação. Mas a vida humana igualmente precisa de cuidado. Estamos com medo. Pelas pegadas ao redor das casas, parece que ela não está sozinha, pode estar com filhotes”, ressalta a postagem.
Os denunciantes ainda pediram ajuda para adquirir cercas para serem instaladas na região.
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