Motorista de aplicativo de Campo Grande (MS) teve uma experiência desagradável ao comer um cachorro-quente de um trailer na Avenida Afonso Pena neste final de semana. Ao morder o lanche, Alex Caetano, de 39 anos, percebeu que havia algo errado: o pão estava completamente mofado. O alimento estragado provocou uma diarreia no consumidor, que decidiu expor o estabelecimento nas redes sociais para denunciar o ocorrido.
O caso foi publicado no grupo “Aonde não ir em Campo Grande” e chocou os membros da comunidade pela quantidade de mofo no produto. Segundo o motorista, o incidente ocorreu em sua primeira visita ao empreendimento.
Ao Jornal Midiamax, ele conta que foi ao local em um grupo de quatro pessoas e seu pedido foi o último a ser entregue, quando todos, inclusive, já haviam consumido suas comandas.
“Não estava visível, mas, logo que mordi, senti um gosto estranho e um cheiro forte. Fui olhar e me deparei com esse presente. Isso não é nem questão de ser ruim e sim um falta de respeito com o consumidor ao servir algo assim”, lamentou na reclamação nas redes sociais.
Hot dog mofado acarretou prejuízos financeiros e à saúde do motorista
Alex acrescenta que, imediatamente, mostrou o hot dog mofado para os donos do trailer, mas foi ignorado. “Só depois de alguns minutos vieram me perguntar se eu queria algo para compensar o ‘descuido’. Claro que não aceitei, e fica aqui meu repúdio. Não recomendo”, desabafou.
Infelizmente, o motorista acabou comendo um pedaço do cachorro-quente estragado e isso lhe causou sérios prejuízos – tanto à saúde, quanto financeiros. “Para meu azar, acordei com diarreia. Já tomei antibactericida e espero não piorar”, afirma.
À reportagem, ele diz que não chegou a pagar pelo lanche, pois o pagamento seria feito após o consumo. “Eu fiquei com tanta raiva na hora que não lembro exatamente o que eu estava pagando, só queria sair do local. Domingo eu passei o dia em casa, pois não consegui trabalhar devido à diarreia”, revela ele, enfatizando que enfrenta o “piriri” pelo terceiro dia seguido.

Denúncia na vigilância sanitária
Diante da situação, o motorista protocolou uma denúncia na vigilância sanitária contra o trailer. Além disso, ele pensa em entrar com um processo de atentado a saúde pública. “Senti raiva pelo descaso, pela falta de atenção e, principalmente, pelo descuido com a saúde do próximo”, finaliza.
A reportagem não conseguiu contato com o trailer envolvido na denúncia, mas o espaço segue aberto para qualquer pronunciamento.
O que fazer ao receber um lanche estragado?
Caso uma lanchonete sirva um alimento estragado, o cliente tem seus direitos garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor, além de poder denunciar o ocorrido ao Procon e à Vigilância Sanitária.
O primeiro caminho é tentar resolver o problema fazendo uma reclamação direta ao estabelecimento. Mas, se a medida não apresentar solução, a orientação é procurar o Procon e registrar uma denúncia.
Contudo, se o lanche estragado apresentar risco à saúde, o recomendado é denunciar diretamente à Vigilância Sanitária, para que o estabelecimento seja inspecionado e medidas cabíveis sejam tomadas.
É importante guardar provas da ocorrência, como fotos do alimento estragado, comprovante de pagamento ou qualquer outro documento que comprove a denúncia.
Por meio do site consumidor.gov.br, é possível registrar reclamações e solicitar a mediação entre clientes e empresas.
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