Em setembro de 2023, Mato Grosso do Sul confirmou o seu primeiro foco de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade. O caso foi detectado em uma pequena criação de aves domésticas de subsistência localizada na cidade turística de Bonito.
A sensação de insegurança e riscos, tanto para a saúde pública como para a economia, ganharam força com o registro de caso, agora em maio de 2025, de novo registro no Brasil, especificamente em uma granja comercial, desta vez no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
A confirmação do foco foi comunicada à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), gerou preocupação e levou países importadores, como China, Argentina e a União Europeia, a reagirem imediatamente. A China, maior importadora do frango de MS já suspendeu as importações oriundas de todo o Brasil.
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi confirmado em maio de 2023, e até hoje foram registrados 166 focos da doença, sendo 163 em aves silvestres e três em aves de criação. Diante do cenário mundial, o Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária por causa da doença.
Nova pandemia?
Ainda que haja temor por uma nova pandemia, a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, destacou que vacinas específicas contra o vírus da gripe aviária já foram produzidas e existem estoques de emergência em cerca de 20 países.
O Brasil aposta no imunizante que está sendo formulado pelo Instituto Butantan e que também já passou pela fase de testes em animais, com bons resultados. No momento, em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o instituto está convidando voluntários para os testes em humanos, enquanto aguarda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciá-los.
Principais dúvidas
Diante deste novo cenário, o UOL publicou uma matéria respondendo a oito perguntas importantes sobre a gripe aviária e seus potenciais impactos, buscando esclarecer as dúvidas da população.
- Gripe aviária pode ser contraída comendo frango ou ovo? A ingestão de carne de aves ou ovos cozidos não transmite a gripe aviária. O risco de infecção humana existe, mas está ligado ao contato direto com aves vivas infectadas, especialmente sem a devida proteção.
- Vai faltar frango no supermercado? O foco no Rio Grande do Sul estava restrito a uma única granja. O Ministério da Agricultura assegura que o abastecimento interno está garantido, já que 75% da produção brasileira atende ao mercado doméstico.
- Os preços irão subir? Não dá para prever agora o que acontecerá com o preço. Uma possível suspensão prolongada das compras por outros países poderia aumentar a oferta interna e reduzir os preços. Por outro lado, a diminuição da produção por receio poderia elevá-los.
- Exportações serão suspensas? O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, pode enfrentar desafios significativos. China e União Europeia suspenderam as compras de todo o país, apesar de existirem acordos para restringir embargos apenas ao estado afetado.
- Quais empresas serão afetadas? Grandes empresas poderão ser afetadas, como BRF e JBS, podem ter perdas financeiras consideráveis se os embargos persistirem.
- Como o governo está respondendo à crise? O Ministério da Agricultura ativou o plano nacional de resposta à gripe aviária, isolou a área afetada no RS, notificou a OMSA e reforçou a vigilância em todo o país. Barreiras sanitárias e equipes especializadas também foram acionadas.
- O que acontece com os frangos da granja infectada? Os animais são abatidos sanitariamente, e a granja é isolada e desinfetada, seguindo protocolos internacionais.
- A gripe aviária possa se espalhar para outras regiões? Apesar do reforço na vigilância, especialmente em áreas próximas ao foco no Rio Grande do Sul, não há sinais de disseminação para outras regiões até o momento da publicação da matéria.
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