CCZ de Campo Grande identifica primeiro morcego infectado com raiva em 2025

O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Campo Grande informou na quinta-feira (30) ter identificado um morcego com o vírus da raiva. A identificação do exemplar positivo para o vírus é decorrente de monitoramento contínuo realizado pelo CCZ, que orienta, ainda, sobre como lidar ao encontrar o animal.

Isso porque o vírus é altamente transmissível a mamíferos, sendo incurável e com letalidade próxima de 100% em humanos. Nesse contexto, o CCZ alerta para a vacinação de animais domésticos (cães e gatos), além de orientar para situações em que um exemplar possa ser encontrado em residência.

Contudo, o centro destaca que a circulação do vírus da raiva acontece de forma natural, sendo, portanto, normal encontrar exemplares positivos para o vírus. Nesses casos, contudo, o CCZ procede com o bloqueio da região. Vale lembrar, ainda, que este foi o primeiro morcego identificado com raiva em 2025. No ano passado, foram 6 exemplares.

Caso a pessoa encontre o animal após o expediente do CCZ, a orientação é de recolher com uma pá de lixo e colocar em uma sacola, caso o morcego esteja morto. Já se estiver vivo, pode-se usar um balde em cima do morcego, até que uma equipe possa capturá-lo.

Vacina

A vacina contra a raiva é oferecida gratuitamente a animais domésticos por meio da campanha de vacinação antirrábica nos bairros. No momento, a campanha passa pelos bairros Tiradentes, Rita Vieira e Vilas Boas.

O serviço também está disponível na sede do CCZ, na Av. Senador Felinto Müller, 1601, Vila Ipiranga, dentro do horário de funcionamento da unidade.

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Raiva

Segundo o Ministério da Saúde, cães são os principais reservatórios do vírus da raiva em áreas urbanas. Gatos, embora não sejam reservatórios, também podem transmitir o vírus, especialmente quando estão próximos a cães infectados.

“A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%”, indica o Ministério da Saúde.

Variantes silvestres do vírus, transmitidas por morcegos, raposas e outros mamíferos silvestres, ainda podem infectar cães e gatos. Por isso, é essencial manter as ações de prevenção e vigilância para evitar novos surtos.]

*Atualizado às 9h, em 31/01/2025, para correção de informações

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