Caso raro: mãe dá à luz a quadrigêmeos em Três Lagoas

Natasha e Alisson são casados há cinco anos

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Natasha deu à luz nesta quinta-feira (06) (reprodução)

Natasha Dias, de 28 anos, deu à luz a quadrigêmeos em Três Lagoas, cidade a 325 quilômetros de Campo Grande, nesta quinta-feira (06). Casada com o autônomo Alisson Rainer Barbosa há cinco anos, o casal tem uma filha. Natasha que trabalha como cuidadora tem dois meninos de relacionamento anterior.

Natasha relatou ao RCN 67 que a gestação não era esperada. Após o nascimento da filha, ela começou a tomar anticoncepcional, mas devido a efeitos colaterais, adotou o método da tabelinha. “Eu deveria ter feito a laqueadura assim que a minha filha nasceu, mas não consegui porque era durante a pandemia e os hospitais não estavam realizando esse tipo de cirurgia. Usei o anticoncepcional por um tempo, mas depois parei devido aos efeitos colaterais. Eu comecei a usar a o método tabelinha, mas foi nesse período que falhou”, explica Natasha.

Conforme a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, as chances de ter quadrigêmeos são de aproximadamente 1 em 700.000 gestações.

“Descobri que algo estava errado porque eu estava passando muito mal, meu corpo estava fraco. Percebi que aquilo não era normal. Então, fomos ao pronto-socorro do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Chegando lá, fizemos exames e descobri que estava grávida. Eu estava com sangramento. O médico disse que eu não podia estar com esse sangramento, então decidimos fazer um ultrassom. Durante o ultrassom, descobriram que eu estava esperando três bebês no início, mas, com mais exames, encontraram um quarto bebê que estava escondido”, disse.

Atualmente, Natasha está afastada do emprego e ainda não recebeu auxílio do INSS. Alisson é autônomo e comercializa eletrodomésticos, como geladeiras e ar-condicionados. Ele ressalta que os recursos financeiros são escassos, mas ainda são suficientes para o sustento.

Para a adaptação da casa para a chegada dos bebês, o casal criou uma ‘vaquinha’ solidária. “A finalidade da vaquinha não é para o nosso sustento. Ela foi criada para que possamos fazer modificações na casa e receber os bebês. Precisamos aumentar o quarto e reformar o quarto do fundo, para que as crianças que já temos possam ter um espaço adequado. O quarto onde elas dormem atualmente será utilizado para o guarda-roupa dos bebês, além de acomodar minha mãe”, explica. Quem puder e quiser ajudar com doações pode acessar a ‘vaquinha’ online.

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