A suspensão total dos voos comerciais para Corumbá, distante 430 quilômetros de Campo Grande, prevista para outubro deste ano, acende um alerta sobre o impacto direto na atividade turística da região. A cidade é uma das principais portas de entrada para o Pantanal sul-mato-grossense.
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A preocupação surgiu após a Azul Linhas Aéreas, única companhia que operava regularmente na cidade, reduzir suas operações a partir de maio de 2025. Agora, o cenário aponta para um possível ‘apagão logístico’, que ameaça o turismo ecológico, a pesca esportiva e toda a cadeia produtiva ligada ao setor.
Corumbá está localizada na fronteira com a Bolívia e no coração de um dos biomas mais exuberantes e reconhecidos do planeta. A cidade é destino certo para turistas nacionais e estrangeiros, especialmente durante a alta temporada entre março e setembro.
Sem voos, os visitantes enfrentam deslocamentos terrestres de mais de 450 km, saindo da Capital sul-mato-grossense, o que tende a desestimular viagens planejadas com meses de antecedência. A ausência de conectividade aérea pode desencadear, ainda, o cancelamento de pacotes turísticos já vendidos, perda de empregos e fechamento de pequenas empresas como pousadas, agências de turismo, guias, barqueiros e comerciantes.
Bancada federal pede intervenção do Ministério dos Portos e Aeroportos
Diante do cenário, o Ministério dos Portos e Aeroportos foi acionado por representantes da bancada federal de Mato Grosso do Sul, que pedem medidas urgentes para garantir a manutenção mínima de voos regulares em Corumbá.
Entre as solicitações, encaminhadas pela deputada federal Camila Jara (PT), estão a inclusão da cidade em programas de fortalecimento da aviação regional, como o Plano de Aviação Regional e o Decola MS, além da criação de incentivos ou subsídios operacionais por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Além disso, a deputada pede que o Ministério interceda junto às companhias aéreas para garantir a manutenção mínima de voos em Corumbá, especialmente durante a alta temporada (março a setembro).
“O Pantanal é patrimônio natural do Brasil e do mundo e um destino turístico consolidado que deveria ser mais valorizado como atrativo pelas companhias aéreas. Ele precisa continuar acessível para ser conhecido, admirado e protegido porque a gente só defende aquilo que ama, e só ama aquilo que conhece”, defende a deputada.
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