O estado de Mato Grosso do Sul apresenta nível de incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Ajuda Grave) de moderado a muito alto, impulsionado principalmente pelo aumento de hospitalizações por influenza A.
É o que revela o Boletim InfoGripe da Fiocruz, o informe epidemiológico semanal que monitora a ocorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil. Além disso, identifica os principais vírus respiratórios em circulação e suas tendências.
Na região Centro-Oeste, além de Mato Grosso do Sul, Goiás demonstra sinal de crescimento na tendência de longo prazo de SRAG.
O Distrito Federal também apresenta risco ou alto risco de SRAG com sinal de crescimento, porém com desaceleração observada. Cuiabá-MT está entre as capitais com incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de longo prazo de crescimento.

O Boletim InfoGripe, divulgado semanalmente pela Fiocruz, é uma ferramenta essencial de vigilância em saúde. Ele coleta e analisa dados sobre casos de SRAG em todo o país, permitindo identificar precocemente aumentos de casos, os vírus respiratórios predominantes (como influenza A e B, VSR, rinovírus e Sars-CoV-2), e o impacto nas hospitalizações e óbitos.
Em nível nacional, há um sinal de aumento nas tendências de longo prazo de SRAG, influenciado pela persistente alta do VSR em muitas unidades federativas e pelo início do crescimento de casos de SRAG por influenza A, especialmente entre jovens, adultos e idosos.
O rinovírus também contribui para o aumento de SRAG em crianças e adolescentes, embora com sinais de desaceleração.
A prevalência de vírus nas últimas quatro semanas aponta para o VSR como o mais detectado (57%), seguido por influenza A (21,8%) e rinovírus (20,3%).
Entre os óbitos, a influenza A (46,4%) e o Sars-CoV-2 (20,4%) foram os mais prevalentes.
18 internados/dia
Em menos de quatro meses do ano, 1.940 moradores de Mato Grosso do Sul foram hospitalizados por doenças respiratórias. A média é de 18 internações por dia, causadas por algum tipo de SRAG (Síndrome Respiratória Ajuda Grave).
No Estado onde faltam leitos hospitalares para internação, cada número representa um caso grave. E de todos esses casos, 135 pessoas morreram em decorrência das doenças, segundo dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde).
No sábado (26), a prefeitura de Campo Grande publicou o decreto nº 16.246/2025, que declara situação de emergência na saúde após o aumento de casos de influenza, do VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e da SRAG. A alta demanda tem causado superlotação e déficit de leitos hospitalares, especialmente pediátricos.
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