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Cotidiano

Boletim confirma estado de alerta para SRAG em MS e tendência de crescimento

Em Campo Grande, a situação também é de alerta para a incidência de SRAG, porém sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo
Osvaldo Sato -
SRAG
Unidade de atendimento em Campo Grande (Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

O Boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (15) confirma que o estado de está em nível de alerta para a incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Há uma tendência de crescimento de longo prazo. Em Campo Grande, a situação também é de alerta para a incidência de SRAG, porém, sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo.

O nível de alerta para a incidência de SRAG indica que o número de casos da síndrome respiratória está acima do esperado para o período. Isso demanda atenção das autoridades de saúde e da população. Além disso, o boletim indica uma tendência de crescimento de longo prazo nos casos de SRAG no estado. Essa tendência sugere que o aumento no número de casos não é um evento isolado. É uma progressão que vem sendo observada nas últimas seis semanas epidemiológicas.

No entanto, a análise da tendência de longo prazo para Campo Grande não aponta um crescimento significativo como o observado no estado como um todo. Isso pode indicar que, embora a incidência esteja alta, a situação parece estar mais estável nas últimas semanas, sem um aumento progressivo acentuado.

A nível nacional, o estudo destaca o aumento de casos de SRAG impulsionado pela influenza A em idosos. É a principal causa de mortalidade por SRAG nesses casos. No caso de crianças, é uma das três principais causas de óbitos, além do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças pequenas.

A pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, enfatiza que a mortalidade por SRAG em crianças pequenas está se aproximando da observada em idosos. Enquanto nos idosos a principal causa de óbito por SRAG é a influenza A, seguida pela Covid-19, nas crianças o VSR ainda lidera. É seguido pelo rinovírus e pela influenza A.

Capitais

Quatorze capitais apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Estas capitais incluem: Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), (AM), (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio De Janeiro (RJ), (SP), Teresina (PI) e Vitoria (ES).

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 30,1% de influenza A, 0,7% de influenza B, 55,3% de vírus sincicial respiratório, 16,1% de rinovírus e 2,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 63,7% de influenza A, 1,4% de influenza B, 14% de vírus sincicial respiratório, 10,3% de rinovírus e 12,9% de Sars-CoV-2 (Covid-9).

Situação nacional

Em nível nacional, o cenário atual sugere sinal de aumento nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas). Referente ao ano epidemiológico 2025, já foram notificados 56.749 casos de SRAG, sendo 26.415 (46,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Além disso, 21.863 (38,5%) casos foram negativos e ao menos 4.916 (8,7%) aguardam resultado laboratorial.

Entre os casos positivos do ano corrente, observou-se 15,3% de influenza A, 1,4% de influenza B, 42,7% de vírus sincicial respiratório, 25,8% de rinovírus e 16,1% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 30,1% de influenza A, 0,7% de influenza B, 55,3% de Vírus Sincicial Respiratório, 16,1% de rinovírus e 2,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

Incidência e mortalidade

A incidência e mortalidade semanal média, nas últimas oito semanas epidemiológicas, mantêm o cenário típico de maior impacto nos extremos das faixas etárias analisadas. A incidência de SRAG apresenta maior impacto nas crianças pequenas e está associada ao VSR.

A mortalidade por SRAG nas crianças pequenas se aproxima daquela observada nos idosos. A principal causa de mortalidade por SRAG nos idosos é o vírus da influenza A, seguida pela Covid-19. Já nas crianças pequenas, o VSR permanece como a principal causa de mortalidade por SRAG, seguido pelo rinovírus e pela influenza A.

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