O Boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (15) confirma que o estado de Mato Grosso do Sul está em nível de alerta para a incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Há uma tendência de crescimento de longo prazo. Em Campo Grande, a situação também é de alerta para a incidência de SRAG, porém, sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo.
O nível de alerta para a incidência de SRAG indica que o número de casos da síndrome respiratória está acima do esperado para o período. Isso demanda atenção das autoridades de saúde e da população. Além disso, o boletim indica uma tendência de crescimento de longo prazo nos casos de SRAG no estado. Essa tendência sugere que o aumento no número de casos não é um evento isolado. É uma progressão que vem sendo observada nas últimas seis semanas epidemiológicas.
No entanto, a análise da tendência de longo prazo para Campo Grande não aponta um crescimento significativo como o observado no estado como um todo. Isso pode indicar que, embora a incidência esteja alta, a situação parece estar mais estável nas últimas semanas, sem um aumento progressivo acentuado.
A nível nacional, o estudo destaca o aumento de casos de SRAG impulsionado pela influenza A em idosos. É a principal causa de mortalidade por SRAG nesses casos. No caso de crianças, é uma das três principais causas de óbitos, além do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças pequenas.
A pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, enfatiza que a mortalidade por SRAG em crianças pequenas está se aproximando da observada em idosos. Enquanto nos idosos a principal causa de óbito por SRAG é a influenza A, seguida pela Covid-19, nas crianças o VSR ainda lidera. É seguido pelo rinovírus e pela influenza A.

Capitais
Quatorze capitais apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Estas capitais incluem: Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio De Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitoria (ES).
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 30,1% de influenza A, 0,7% de influenza B, 55,3% de vírus sincicial respiratório, 16,1% de rinovírus e 2,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 63,7% de influenza A, 1,4% de influenza B, 14% de vírus sincicial respiratório, 10,3% de rinovírus e 12,9% de Sars-CoV-2 (Covid-9).
Situação nacional
Em nível nacional, o cenário atual sugere sinal de aumento nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas). Referente ao ano epidemiológico 2025, já foram notificados 56.749 casos de SRAG, sendo 26.415 (46,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Além disso, 21.863 (38,5%) casos foram negativos e ao menos 4.916 (8,7%) aguardam resultado laboratorial.
Entre os casos positivos do ano corrente, observou-se 15,3% de influenza A, 1,4% de influenza B, 42,7% de vírus sincicial respiratório, 25,8% de rinovírus e 16,1% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 30,1% de influenza A, 0,7% de influenza B, 55,3% de Vírus Sincicial Respiratório, 16,1% de rinovírus e 2,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
Incidência e mortalidade
A incidência e mortalidade semanal média, nas últimas oito semanas epidemiológicas, mantêm o cenário típico de maior impacto nos extremos das faixas etárias analisadas. A incidência de SRAG apresenta maior impacto nas crianças pequenas e está associada ao VSR.
A mortalidade por SRAG nas crianças pequenas se aproxima daquela observada nos idosos. A principal causa de mortalidade por SRAG nos idosos é o vírus da influenza A, seguida pela Covid-19. Já nas crianças pequenas, o VSR permanece como a principal causa de mortalidade por SRAG, seguido pelo rinovírus e pela influenza A.
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