Com o objetivo de discutir a conservação ambiental em tempos de crise climática, o Bioparque Pantanal sedia a II Jornada de Pesquisa e Tecnologias, evento que reúne pesquisadores, profissionais da área ambiental e o público para debater soluções inovadoras para a preservação do Pantanal e do meio ambiente, em meio aos desafios ecológicos globais.
A Jornada de Pesquisa e Tecnologias do Bioparque Pantanal ocorre entre os dias 26 a 28 de março e celebra os três anos de sua inauguração. A cerimônia de abertura ocorreu na manhã desta quarta-feira (26) e contou com a presença de autoridades e especialistas. O evento visa reafirmar o compromisso do Estado com a conservação ambiental e o enfrentamento das mudanças climáticas.
Três Anos de Bioparque e Parcerias Estratégicas

Em três anos de funcionamento, o Bioparque Pantanal consolidou-se como um centro de pesquisa de renome internacional. Para o secretário de Estado adjunto da Semadesc, Artur Falcette, os resultados alcançados nos últimos anos e as parcerias estratégicas com instituições de pesquisa e governo fortaleceram a ciência no estado.
“O Bioparque se consolidou como um dos maiores centros de estudos sobre o Pantanal e a biodiversidade brasileira. Assim, através de nossa pesquisa, conseguimos subsidiar a ciência e o próprio governo estadual com informações valiosas para discutir políticas públicas. Tudo isso baseado nas transformações ambientais que estamos vivendo”, afirmou Falcette.
Além disso, durante a cerimônia, haverá a assinatura de um acordo de cooperação técnico-científica e convênios de estágio, aprofundando a integração entre o Bioparque, o governo e as instituições de ensino e pesquisa.
Ciência rumo ao Carbono Neutro
“Mato Grosso do Sul tem uma política clara de sustentabilidade. Temos o desafio de se tornar um estado carbono neutro até 2030, é uma meta crucial. Por isso, queremos discutir como a ciência pode nos ajudar a alcançar esse objetivo com soluções inovadoras”, completou Falcette.
O vice-governador de Mato Grosso do Sul, Barbosinha, destacou o papel fundamental do Bioparque como um centro de inovação e desenvolvimento científico, além de ser um ponto turístico importante.
“O Bioparque vai muito além de um equipamento turístico. Ele é um centro de excelência em ciência, tecnologia e inovação, que vai da iniciação científica até o desenvolvimento de teses acadêmicas. Estamos celebrando um espaço que contribui ativamente para a conservação ambiental”, declarou Barbosinha.
Mais de 1 milhão de visitantes
A coordenadora do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, ressaltou que o evento não só celebra os três anos de existência do Bioparque, mas também reforça o impacto que o local tem no ecoturismo e na educação ambiental.

Desde sua inauguração, mais de um milhão de pessoas de 140 países visitaram o Bioparque, ampliando seu alcance e reconhecimento.
“Estamos celebrando a ciência e a educação ambiental, que são pilares do Bioparque Pantanal. O Bioparque não é apenas um equipamento turístico, mas também um centro de conservação com foco em soluções sustentáveis e no turismo científico. Além disso, a Jornada será uma oportunidade valiosa para discutir alternativas inovadoras e soluções para os desafios climáticos”, afirmou Maria Fernanda.
Homenagem ao professor Hemerson Pistori

Durante a abertura houve uma homenagem ao professor e pesquisador Hemerson Pistori, que no ano passado, desenvolveu no Bioparque um modelo de IA (Inteligência Artificial) inédito de identificação de tanques e peixes.
“Professor Hemerson Pistori deixa um legado que continuará a inspirar futuras gerações de cientistas e pesquisadores inovadores”.
A família esteve no local para receber uma placa póstuma. Hemerson Pistori, morreu no dia 17 de março após sofrer um infarto dentro da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), em Campo Grande. Conforme noticiado pelo Midiamax, ele tinha acabado de ministrar aula e seguia para casa, em frente à instituição.
Programação da Jornada
Durante os três dias de evento, o público poderá participar de palestras, minicursos e talks voltados para a conservação ambiental, com especial atenção às mudanças climáticas e às práticas de preservação desenvolvidas no Bioparque Pantanal. Conforme a programação, entre os destaques está a presença de profissionais renomados, como uma veterinária de São Paulo que evitou mais de 10 mil aplicações de eutanásia de animais.
“Diversos especialistas de todo o Brasil estarão presentes. Iremos compartilhar conhecimentos sobre novas metodologias de conservação, com foco na sustentabilidade e na inovação científica”, explicou Maria Fernanda.
A III Jornada de Pesquisa e Tecnologias do Bioparque Pantanal promete ser um marco na ciência e na conservação do Pantanal, reunindo especialistas, pesquisadores e o público para o desenvolvimento de soluções para um futuro mais sustentável.
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